Por Cesar Higa Nomura e Giovanni Guido Cerri
A história da radiologia teve início em 1895, com a descoberta do raio X pelo físico alemão Wilhelm Roentgen. Por permitir a visão do interior dos pacientes, a invenção revolucionou a medicina à época. Ainda que a técnica, em sua essência, seja aplicada nos dias de hoje, a radiologia ganhou novos aparatos tecnológicos desde então – como a ultrassonografia, a densitometria óssea, a ressonância magnética e tomografia computadorizada, só para citar alguns exemplos. Atualmente, uma das fronteiras que se mostram mais promissoras no diagnóstico por imagem é a aplicação da Inteligência Artificial (IA) na prática diária.
Ao contrário do que costuma ser repetido pelo senso comum, a IA não se propõe a substituir profissionais humanos – especialmente em áreas sensíveis como a saúde, que lidam diretamente com a vida das pessoas. Pelo contrário, ela auxilia o trabalho desses profissionais, permitindo agrupar e analisar enormes volumes de dados, o que seria inviável para o olhar de uma pessoa ou de uma equipe médica.
No caso da medicina diagnóstica, isso significa que os programas de inteligência artificial podem ser alimentados com dezenas ou centenas de milhares de imagens de exames de pacientes com características diversas, oriundos de diferentes partes do país ou do mundo. A partir dessa constelação de informações, a IA consegue aprender a identificar padrões característicos de determinadas enfermidades, auxiliando num diagnóstico mais preciso.
(continua…)
LEIA O ARTIGO COMPLETO EM NOSSA REVISTA DIGITAL – AQUI