Patricia Fukuma e Adma Diamenti com a colaboração de Ana Santos.
Popularmente conhecida pelo nome de maconha, a Cannabis sativa L., até então vista de forma negativa por parte da sociedade quando utilizada de forma recreativa, vem consolidando, dia após dia, o reconhecimento de sua eficácia terapêutica dentro de vários setores. Ao longo dos anos, pesquisas vêm demonstrando o grande potencial do canabidiol e do THC (compostos extraídos da Cannabis) no tratamento de doenças como epilepsia, esclerose múltipla, câncer, glaucoma, asma, Parkinson e no alívio de dores crônicas.
Muito embora seu uso para fins medicinais remonte a 2.000 anos, com registro de que os chineses já utilizavam chá de maconha no tratamento de gota e reumatismo, seus efeitos terapêuticos ganharam maior repercussão em 2012, quando foi amplamente divulgado pela mídia o controle das cerca de 300 crises convulsivas por semana da garotinha americana Charlotte Figi, então com 5 anos e portadora de síndrome de Dravet (que causa epilepsia refratária), com o uso de um óleo rico em canabidiol.
A partir daí, as discussões sobre o uso medicinal da Cannabis ganharam cada vez maior repercussão, sendo impossível não reconhecer, atualmente, seus benefícios para pacientes portadores de inúmeras doenças.
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