Diagnóstico por imagem: Adenocarcinoma em divertículo duodenal e ressonância magnética

Autor: Vanessa Mizubuti Brito¹ 

Colaboradores: Klaus Schumacher¹, Bruna Zaidan² 

Orientador: Antônio Eustáquio Dantas da Silva Júnior³ 

O caso é uma apresentação típica em localização atípica e curiosa. Escolhemos esse caso por ilustrar especialmente a resolução espacial da ressonância magnética.  

História clínica 

ID: paciente do sexo feminino, 64 anos. 

HX: paciente relata dor epigástrica pós-prandial, do tipo cólica, há quatro meses, associado à náuseas e vômitos. Estava em tratamento para anemia ferropriva há 8 meses. Há cerca de 2 meses apresentou hematêmese, associado à melena e hipotensão, com necessidade de internação e hemotransfusão. 

ExF:BEG, descorada +/4+, anictérica, acianótica, afebril.
Tórax: MV+ sem ruidos adventícios, BRNF 2 tempos sem sopros.
Abdome flácido, indolor à palpação RHA+. 

Exames laboratoriais: 

Hb  11.50 g/dL  FALC  82 U/L 
Plaquetas  308.000 mm³  TGO  16 U/L 
GGT  44 U/L  TGP  16 U/L 

 

US de outro serviço: lesão ovalada em região de flanco direito sugestiva de espessamento parietal de alça intestinal. 

EDA de outro serviço: 

  1. esofagite não erosiva 
  1. sem progressão ao nível do arco duodenal. 

A seguir mostraremos as imagens do caso. Antes de visualizar o próximo tópico, tente interpretar os achados de imagem e formular algumas hipóteses diagnósticas. 

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