35 QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA O GESTOR LABORATORIAL
Se o gestor do laboratório não souber responder estas questões, ele poderá até estar lucrando bem, entretanto, ainda assim, não controlará de forma adequada a empresa!
- A lucratividade do seu laboratório é maior ou menor do que a do concorrente?
- Qual o nível de competitividade do laboratório comparado com a concorrência?
- E o risco de insolvência é maior ou menor do que a concorrência?
- Os clientes do laboratório pagam mais ou menos pelos os exames do que na concorrência?
- Qual o valor dos exames na concorrência?
- A política de precificação dos exames está correta? Não está conduzindo à falência do laboratório? Ou quem sabe, à perda de mercado?
- Não será a hora de vender o laboratório? E, neste caso, quanto vale o negócio? Quais as alternativas para continuar a operação?
- O laboratório produz mais barato do que a concorrência? O quanto mais barato?
- Qual o valor de quem produz mais barato? É possível produzir por este valor?
- É melhor produzir ou terceirizar mais?
- Quantos dias por mês produzem os lucros do laboratório?
- O volume de exames produzidos é adequado à capacidade instalada para recepcionar, coletar, produzir, entregar e faturar?
- O laboratório tem mais ou menos empregados que a concorrência?
- Eles ganham mais ou menos que na concorrência?
- O laboratório paga mais ou menos aluguel que a concorrência?
- Gasta mais com água, energia elétrica e comunicações do que a concorrência? E, qual o valor gasto a mais ou a menos?
- Gasta mais com marketing, material de uso comum e serviços de terceiros do que a concorrência? E, quanto gasta a mais ou a menos?
- Gasta mais com investimentos e capital de giro do que a concorrência? E, quanto gasta a mais ou a menos?
- Gasta a mais com reagentes, controles e calibradores do que a concorrência? E, quanto gasta a mais ou a menos?
- Gasta a mais com descartáveis, manutenção de equipamentos e material de escritório do que a concorrência? E, quanto gasta a mais ou a menos?
- Gasta a mais com laboratórios de apoio do que a concorrência? E, quanto gasta a mais ou a menos?
- Paga mais impostos do que a concorrência? E, quanto paga a mais ou a menos?
- Em que processos devem ser alocados os recursos físicos, financeiros e humanos para atingir metas desejadas?
- Quais serão as margens de lucro e as rentabilidades do negócio para os mais diversos cenários de vendas?
- Qual o ponto de equilíbrio do laboratório?
- Em caso de expansão do laboratório ou ainda, da abertura de um novo negócio, que lucro esperar?
- Qual a forma e momento de mudar a operação do negócio?
- Quais as causas dos problemas econômicos do laboratório?
- Que ações corretivas e preventivas devem ser tomadas?
- Qual a repercussão no lucro do laboratório?
- Os custos fixos são controlados de forma eficiente?
- Os insumos para a produção dos exames são gerenciados de forma eficiente?
- São mensurados e comparados com a concorrência os índices de eficiência gerenciais?
- Qual a posição do laboratório no Ranking Nacional da Competência Gerencial?
- O planejamento estratégico do laboratório é estabelecido com base nos resultados da concorrência, assegurando desta forma que a organização seja competitiva e com baixo risco de insolvência?
Tenho tratado exaustivamente do tema que envolve a sobrevivências dos laboratórios clínicos. Em última instância, desde que abandonei a engenharia elétrica e adentrei no maravilhoso universo das análises clínicas, obtendo o honroso título de “Falso positivo”, pois graças aos recursos do mimetismo aparentava ser um farmacêutico bioquímico, contudo, incapaz de responder a mais elementar questão desta espetacular profissão científica! Entretanto, graças ao afetuoso acolhimento das pessoas que militam nesta área, prosperei na missão de ajudar desenvolver a gestão econômica e financeira dos laboratórios. Escrevi cinco livros sobre o tema e cunhei a expressa “Primeira disrupção” para descrever a transformação ocorrida no mercado a partir da virada do milênio e de “Segunda disrupção” para a que já estamos vivendo. A primeira gerou um problema gigantesco sintetizado por: redução significativa da competitividade empresarial acompanhada pelo aumento no risco de insolvência dos laboratórios. As duas causas fundamentais disto são o excesso de capacidade produtiva instalada frente à demanda de exames e a socialização da medicina, dentre um conjunto de outras causas, que levaram, de uma forma geral, a uma queda brutal na precificação dos exames. Já a segunda disrupção, ora em curso, traz em sua origem ao menos dois aspectos determinantes: 1) Reações pontuais para solucionar o grave problema gerado pela primeira disrupção. 2) Ações para absorver de forma dinâmica os rápidos e inúmeros avanços tecnológicos. Ouso dizer que o resultado disto será uma nova forma de fazer os exames laboratoriais, absolutamente distinta do que ocorria no final do século passado! Qual a principal consequência disto? Somente sobreviverão as organizações que tiverem capacidade de se adaptar rapidamente às novas exigências! Como serão os laboratórios destes novos tempos? De uma coisa eu sei: serão muito diferentes dos atuais. Radicalmente distintos, seja nos aspectos técnicos, seja no modelo de gestão. Em suma, empresas construídas e operando sob um novo paradigma! Tenho debatido este assunto em diversos grupos profissionais e existe um consenso da dimensão das ameaças que pairam sobre os laboratórios clínicos onde já estaríamos no início de uma fase de extinção da categoria, estimulada por pressões com cenários e variadas origens:
- Do governo (MS; ANVISA – CP 911 e 912);
- Concorrências de novos entrantes no mercado, farmácias, clínicas populares e correlatos;
- Massificação dos Testes Laboratoriais Portáteis (TLP), também conhecidos como “Testes rápidos”;
- Novos modelos de negócios (por exemplo, o Hilab, a telemedicina etc.);
- Crescente avanços tecnológicos em dispositivos, equipamentos e serviços de monitoramento residencial. Foco em telemetria, dispositivos, artefatos, sensores e outros equipamentos acoplados aos smartphones e voltados a personalização dos serviços de cuidado pessoal;
- Interpolaridade crescente entre os smartphones e as tecnologias vestíveis, indústria 4.0 (fábricas inteligentes), internet das coisas, sistemas ciber-físicos, computação em nuvem, big data;
- As relações entre os diversos atores do “cluster da saúde” serão realizadas de forma cada vez mais remotas;
- A crescente conscientização da saúde pessoal deverá modificar o perfil de sociedade, com novas exigências e orientações dogmáticas em saúde;
- As soluções tecnológicas irão exigir grande capacidade para lidar com enorme volume de dados aliada à velocidade de processamento, na área da saúde. Isto deverá proporcionar transformar rapidamente registros clínicos em informação para a tomada de decisão em favor dos pacientes;
- Os laboratórios clínicos deverão sair da sede física para chegar junto aos pacientes, médicos, fornecedores e pagadores dos serviços (convênios…), através da conectividade eletrônica;
- Deverá haver necessidade crescente de reduzir o prazo de entrega dos exames (menor tempo de resposta);
- Necessidade crescente do diagnóstico precoce de doenças;
- Deverá haver crescimento de subespecializações dentro das especialidades clínicas;
- Novos “entrantes” na área de auxílio ao diagnóstico médico: equipamentos que utilizam pequenos volumes de amostra (uma gota…) para realizar centenas de exames; laboratórios portáteis, exames remotos e junto aos pacientes;
- União entre os serviços de diagnósticos por imagem com os laboratórios clínicos, junções, fusões, aquisições buscando soluções ecologicamente corretas;
- Deverá haver demanda crescente para testes preventivos e de fatores de risco, particularmente nas áreas de oncologia, endocrinologia e ginecologia. Idem para testes de toxicologia/abuso de drogas;
- Pressão maior sobre os laboratórios hospitalares para recolher, interpretar e fornecer informações para os médicos e outros profissionais de saúde com a finalidade de monitorar a condição do paciente e de sua saúde em geral, visando reduzir o tempo de estadia;
- É esperado um aumento no número de laboratórios clínicos, em particular no setor independente, continuando a influenciar a indústria e colocando pressão nos laboratórios, num esforço para reduzir os custos;
- Deverá haver uma contínua pressão descendente de preços; no entanto, o mercado vai ser compensado por um aumento no volume;
- Deverá ocorrer uma verticalização violenta do mercado das análises clínicas;
- Incremento das fusões e aquisições gerando novos grandes conglomerados, ameaçando ainda mais os pequenos e médios laboratórios.
Nos grupos profissionais debatemos a situação do mercado das análises clínicas, onde claramente se identificam graves ameaças à sobrevivência dos pequenos e médios laboratórios, mas, também surgem ideias para soluções. Fundamentalmente convergem para a busca da união entre empresas, contudo, há divergência se a união deve ser somente entre laboratórios ou também entre laboratório e clínicas médicas. Tudo visando racionalizar a produção em regiões eliminando a multiplicidade de equipamentos com as mesmas funções e otimizar a logística de suprimentos, gerando ganho de escala com processos de compras conjuntas. O grande desafio é vencer o egoísmo, a ganância, onde deveria prevalecer a ética, a decência de procedimentos. Perceber que os concorrentes não são inimigos que devem ser destruídos, mas que podem ser parceiros na solução da miríade de desafios do mercado. A busca deve ser frenética por ações que reduzam custos e aumentem receitas para incrementar a produtividade, gerando competitividade e reduzindo o risco de insolvência. E, nestes cenários uma exigência se faz necessária e imprescindível em qualquer situação ou solução adotada: GESTÃO PROFISSIONAL! Ou agimos agora, ou choramos depois. Ah, e não tem para quem reclamar! “Ai dos vencidos – Breno, General Gaulês”, ou seja, perdedor não tem direito, só obrigação. Estamos fazendo a nossa parte, buscando deixar um legado ao universo das análises clínicas do País, por isto, voltamos ao título deste artigo: LABORATÓRIOS CLÍNICOS: REENGENHARIA OU MORTE! Nós temos uma solução! A Unidos Consultoria e Treinamento fornece suporte total em gestão econômica para laboratórios, com preços acessíveis aos de pequeno e médio porte. Recomendamos que busquem informações sobre o nosso trabalho junto aos clientes, pois são eles, em última análise, que tem autoridade para isto.
Visitem o site: www.unidosconsultoria.com.br Nossos produtos proporcionam decisões mais assertivas na importante área econômica, que definem não só a sobrevivência, mas os lucros no presente e no futuro. Não há alternativa honesta possível a não ser gestão baseada em evidências científicas. É o que oferecemos aos nossos clientes: gestão profissional para um futuro perene! Entretanto, a decisão é dos gestores laboratoriais, são eles que podem fazer a diferença entre a postura das lamentações ou serem proativos, fazendo acontecer. Este é o fator chave: mudar o papel de vítimas do destino (postura de lamentações) para o de construção do caminho para o sucesso (fazer acontecer). Gestor laboratorial, você lembra das 35 questões que deveriam ser respondidas no início do artigo? Pois bem, mostro a seguir uma solução, mediante o uso de importante ferramenta de TI para a gestão econômica dos laboratórios clínicos, o SISTEMA DE BENCHMARKING – APOIO À DECISÃO – RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL, integrante do PROGELAB – Programa Nacional para Profissionalização da Gestão Laboratorial, por nós desenvolvido, com inovações disruptivas sobre o tema. Gerenciar um laboratório é controlar seus processos e, só pode ser gerenciado aquilo que é medido e comparado! Quem não sabe calcular a sua competitividade e avaliar o seu risco de insolvência se comparando com seus concorrentes, por exemplo, como no RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL, não sabe se localizar no “Mapa da concorrência mundial”. E quem não sabe onde anda, está PERDIDO! Simples assim. A importância deste ranking fica, então, evidente. É uma ferramenta fundamental para o auxílio às decisões dos gestores laboratoriais, sendo única no Brasil, com este formato e alcance. Com a posição do laboratório marcada no RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL, os gestores podem identificar os problemas existentes, ou seja, elaborar um diagnóstico, analisar as causas e propor soluções (ações corretivas e preventivas). Isto de fato, é controlar os processos econômicos do laboratório. Como participar do RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL? A Unidos Consultoria e Treinamento disponibiliza um produto (ferramenta de TI implantada via web) focado na gerência de processos econômicos dos laboratórios clínicos. Trata-se do Sistema de Benchmarking – Apoio à Decisão, que contempla o RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL. Todo o laboratório que implantar o Sistema de Benchmarking – Apoio à Decisão, automaticamente irá participar do Ranking Nacional da Competência Gerencial, desfrutando desta magnifica ferramenta de gestão econômica, inédita no Brasil e no mundo. Atualmente os laboratórios estão enfrentando uma redução significativa da competitividade empresarial acompanhada pelo aumento no risco de insolvência. Não há mais espaço para amadorismo nos negócios na área das análises clínicas. O futuro destas organizações dependerá disto: gestão científica baseada em dados, fatos e algoritmos matemáticos no apoio às decisões. Neste contexto, o Sistema de Benchmarking – Apoio à Decisão, que contempla o RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL, torna-se uma ferramenta decisiva para alavancar os lucros, a produtividade dos laboratórios, buscando assegurar um futuro perene, pois é dotada de uma concepção complexa em termos de desenvolvimento, contudo, extremamente amigável para os usuários, pois evidencia claramente e de forma automática os problemas da organização, viabiliza a análise das causas, conduzindo naturalmente às ações corretivas e preventivas (soluções dos problemas). Trata-se de um programa ímpar no mercado das análises clínicas que requer poucos dados de entrada, implantado à distância e que fornece um conjunto de importantes informações para o auxilia às decisões dos gestores laboratoriais. Consideramos este produto como sendo um sistema de gestão profissional, sintetizado na sua essência, não sendo mais possível produzir tanta informação importante, de forma fácil e rapidamente acessível aos gestores laboratoriais, com tão poucos dados de entrada. Nunca o apoio às decisões foi tão simples, completo, científico e acessível: identificação de problemas (diagnóstico) e análise de causas, proporcionando a visualização das ações corretivas e preventivas. Você gestor laboratorial, deve aproveitar esta oportunidade única de se comparar com os seus concorrentes, participar do aprendizado coletivo oriundo do processo de benchmarking competitivo, contudo, de cooperação. O RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL, proporciona o aprendizado coletivo, onde o saber, o conhecimento de todos, permeia de forma sinérgica no grupo de participantes, beneficiando de forma anônima cada laboratório, sem prejudicar nenhum, socializando a gestão econômica científica para os que dela mais necessitam. E, o fantástico desta solução inteligente e justa, é que os aspectos inerentes ao sistema do livre mercado, ou seja, da concorrência, continuam existindo, porém, os concorrentes deixam de ser “inimigos” e passam a ser parte da solução! Convidamos a todos os gestores laboratoriais a participarem deste certame, uma disputa onde TODOS GANHAM, ainda que fique classificado em último lugar do ranking, pois o sistema de tecnologia da informação, por nós desenvolvido, viabiliza a melhoria contínua dos processos econômicos dos laboratórios, por consequência, dos LUCROS e da COMPETITIVIDADE, reduzindo os RISCOS. Asseguramos que quem participa do RANKING NACIONAL DA COMPETÊNCIA GERENCIAL, melhora significativamente os resultados econômicos. Isto só não ocorrerá somente se, mesmo tendo acesso as fantásticas informações do sistema que identifica de forma científica, problemas (diagnóstico), analisa causas prováveis e evidencia possíveis soluções (ações corretivas e preventivas), os gestores laboratoriais não tomarem as devidas providências. Esta magnífica ferramenta de TI faz a parte que lhe toca, entretanto, não pode agir no lugar dos gestores. Cabe a estes a responsabilidade e o dever de agir, a ferramenta é sistema de apoio às decisões, estas dependem do livre arbítrio dos gestores laboratoriais.
Lembrem-se do título deste artigo, LABORATÓRIOS CLÍNICOS: REENGENHARIA OU MORTE! Vamos fazer um esforço, nos capacitar, trabalhar, trabalhar, trabalhar…, pois sendo leão ou gazela, temos que correr para sobreviver! “A vida é luta renhida, que aos fracos abate, e aos fortes, só faz exaltar.” (Canção do Tamoio – Gonçalves Dias). Todos, simplesmente, todos temos que lutar, não há escolha para o sucesso honesto! Esperando termos contribuído para os negócios na área das análises clínicas, nos despedimos até a próxima edição da revista NewsLab.
Boa sorte e sucesso!
Humberto Façanha
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