Os laboratórios de análises clínicas, em última análise, são alternativas de investimento, portanto, devem ser rentáveis, assegurando o devido retorno financeiro. Contudo, antes disso, devem ser capazes de sobreviverem! Para isto acontecer, é necessário que sejam competitivos, tenham maior produtividade que seus concorrentes. Dito de uma forma mais contundente: DEVEM TER O MENOR RISCO DE INSOLVÊNCIA.
Pesquisamos o mercado das análises clínicas, com base no banco de dados da Unidos Consultoria e Treinamento e elaboramos um artigo que transcrevemos a seguir. Trata-se de um estudo inédito para avaliar o risco de insolvência dessas organizações, uma vez que não encontramos na bibliografia pesquisada, nada específico sobre o tema.
O objetivo deste tipo de estudo é classificar laboratórios do País segundo uma escala de risco de insolvência e identificar causas comuns que permitam propor ações resolutivas. É composto por trinta e um eventos distribuídos por laboratórios do Brasil, na proporção: região Sul – 60,87% e regiões Sudeste, Nordeste e Centro-oeste com 13,04% cada uma.
Resultados: pelo critério da margem de segurança percentual, 22,58% dos laboratórios encontram-se em alto risco de insolvência; 16,13% em risco moderado; 32,26% em risco baixo e 29,03% em risco muito baixo. Pelo critério da margem líquida de lucro (regime de caixa) em relação à produção, 32,26% dos laboratórios encontram-se em alto risco de
insolvência; 16,13% em risco moderado; 22,58% em risco baixo e 29,03% em risco muito baixo. Pelo critério do número de dias para atingir o ponto de equilíbrio, 16,13% dos laboratórios encontram-se em risco muito alto de insolvência; 12,90% em risco alto; 51,61% em risco moderado e 19,35% em risco baixo. As principais causas dos riscos são: baixo valor dos exames, alto valor de financiamento para capital de giro, custos elevados com serviços de terceiros, reagentes, pessoal e aluguéis.
Leia a Coluna – Gestão profissional de laboratórios completa em nossa Revista Digital clicando aqui