Autores
Marcia Ribeiro, Biomédica, Diretora SADT – Hapvida Diagnósticos.
Fábia Bezerra, Biomédica, Gerente Nacional da Qualidade – Hapvida Diagnósticos;
Camila Pinho, Biomédica, Analista da Qualidade Nacional – Hapvida Diagnósticos.
A Hemoglobina glicada, também denominada glico-hemoglobina, é conhecida ainda como HbA1c e, atualmente, apenas como A1C.
Embora seja utilizada desde 1958 como uma ferramenta de avaliação do controle glicêmico em pacientes com diabetes, a dosagem do A1C passou a ser cada vez mais empregada e aceita pela comunidade cientifica. Atualmente, a manutenção do nível de A1C em 7%, é considerada como uma das principais metas do controle da glicemia para a maioria dos indivíduos com diabetes.
O Termo genérico “Hemoglobina glicada” refere-se a um conjunto de substâncias formadas com base em reações entre a Hemoglobina A (HbA) e alguns açucares. O termo “hemoglobina glicosilada” tem sido erroneamente utilizado como sinônimo de Hemoglobina glicada. O processo de ‘glicação` de proteínas envolve uma ligação não enzimática e permanece com açucares redutores como a glicose, ao contrário do processo de ‘glicosilação ‘, que envolve uma ligação enzimática e instável.
Segundo referências do Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada da Sociedade Brasileira de Diabetes e Patologia Clínica, Os valores de A1C para diagnóstico de diabetes não foram padronizados por idade ou etnia. Não existem valores de referência para a população pediátrica e é sabido que ocorre elevação com o aumento da idade. Há indicação que indivíduos afrodescendentes apresentam valores um pouco mais elevados que os caucasianos, para o mesmo nível de glicemia.
No primeiro trimestre da Gestação, a presença da A1C elevada, conforme valores de corte mencionados na tabela abaixo, indicam a presença de diabetes mellitus.
(Continua…)
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