Sabemos que valores críticos de exames laboratoriais se não comunicados à tempo, podem comprometer a conduta médica. Segundo a literatura, dois terços dos resultados críticos resultam em alguma mudança na conduta terapêutica.
Nenhuma Norma estabelece os parâmetros e intervalos de tempo a serem considerados para notificação, contudo, é um procedimento previsto nos programas de Acreditação laboratorial e é o laboratório que tem a responsabilidade de definir a lista dos exames e seus respectivos valores críticos, descrevendo inclusive , o fluxo de comunicação a ser seguido.
O intervalo de comunicação é definido por cada Instituição. Algumas preconizam o reporte do mesmo analito crítico todas as vezes que ele se repetir – mesmo que o corpo clinico já tenha ciência do quadro. Outros profissionais acordam o reporte do primeiro resultado crítico e os subsequentes informam em sistema ou em nota no laudo. A decisão desta manobra deve ser bem definida e difundida entre os profissionais da Assistência.
Sugiro abaixo, um Modelo de contrato entre setores para que cada equipe tenha ciência do que precisa entregar e do que precisa receber. Assim, ambos poderão apresentar esta evidência em caso de cobrança a qualquer momento.
Abaixo, sugestão de Modelo para planilha de comunicação de Resultado Crítico:
No exemplo acima, há uma fórmula onde no momento que o profissional digita o horário que ficou pronto o exame e o horário da notificação, o cálculo é automaticamente preenchido no campo Tempo de notificação. É importante lembrar que os números precisam ser colocados na mesma disposição, exemplo: (00:00) e (3:15) e não (00:00) e (3h15min).
Fórmula:
O indicador de desempenho deve considerar o tempo decorrido entre a liberação do resultado e a sua efetiva comunicação e o percentual de sucesso na comunicação.
É muito importante que a equipe do laboratório e a equipe Médica/Enfermagem estejam alinhados com esta responsabilidade e que os dados sejam ouvidos e repetidos (read back) – que é a confirmação das informações recebidas verbalmente a fim de conferir se ela foi compreendida de forma correta.
Muitos incidentes de conduta são provenientes destas falhas no contato (profissional que se recusa a fazer o read back por exemplo e etc.)
A comunicação efetiva assegura não apenas tomadas de condutas mais assertivas, como promove a segurança do paciente de ponta a ponta.
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Sabemos que valores críticos de exames laboratoriais se não comunicados à tempo, podem comprometer a conduta médica. Segundo a literatura, dois terços dos resultados críticos resultam em alguma mudança na conduta terapêutica.
Nenhuma Norma estabelece os parâmetros e intervalos de tempo a serem considerados para notificação, contudo, é um procedimento previsto nos programas de Acreditação laboratorial e é o laboratório que tem a responsabilidade de definir a lista dos exames e seus respectivos valores críticos, descrevendo inclusive , o fluxo de comunicação a ser seguido.
O intervalo de comunicação é definido por cada Instituição. Algumas preconizam o reporte do mesmo analito crítico todas as vezes que ele se repetir – mesmo que o corpo clinico já tenha ciência do quadro. Outros profissionais acordam o reporte do primeiro resultado crítico e os subsequentes informam em sistema ou em nota no laudo. A decisão desta manobra deve ser bem definida e difundida entre os profissionais da Assistência.
Sugiro abaixo, um Modelo de contrato entre setores para que cada equipe tenha ciência do que precisa entregar e do que precisa receber. Assim, ambos poderão apresentar esta evidência em caso de cobrança a qualquer momento.
Abaixo, sugestão de Modelo para planilha de comunicação de Resultado Crítico:
No exemplo acima, há uma fórmula onde no momento que o profissional digita o horário que ficou pronto o exame e o horário da notificação, o cálculo é automaticamente preenchido no campo Tempo de notificação. É importante lembrar que os números precisam ser colocados na mesma disposição, exemplo: (00:00) e (3:15) e não (00:00) e (3h15min).
Fórmula:
O indicador de desempenho deve considerar o tempo decorrido entre a liberação do resultado e a sua efetiva comunicação e o percentual de sucesso na comunicação.
É muito importante que a equipe do laboratório e a equipe Médica/Enfermagem estejam alinhados com esta responsabilidade e que os dados sejam ouvidos e repetidos (read back) – que é a confirmação das informações recebidas verbalmente a fim de conferir se ela foi compreendida de forma correta.
Muitos incidentes de conduta são provenientes destas falhas no contato (profissional que se recusa a fazer o read back por exemplo e etc.)
A comunicação efetiva assegura não apenas tomadas de condutas mais assertivas, como promove a segurança do paciente de ponta a ponta.
Referências:
https://pncq.org.br/pttabela-de-valores-criticos-atualizadaenupdated-critical-values-tableeslista-de-valores-criticos-actualizada/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1676-24442016000100017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
juliana.yuri. planilhas contato: julianayurisv@gmail.com
The Journal of the Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine, vol 14 no. 1 (eJIFCC – vol.14, nº 1).
Wallach Jacques, M. D. – Interpretação de Exames Laboratoriais – 7ª Edição – 2003