Por Humberto Façanha*
Introdução
Atualmente, poucos duvidam dos grandes desafios enfrentados pelos pequenos e médios laboratórios no mercado das análises clínicas do País. À exceção de nichos isolados, onde o valor médio dos exames ainda não foi aviltado, a luta destas empresas pela sobrevivência é titânica! Para cumprir com todas as exigências legais (técnicas, tributárias, etc.), mantendo a devida qualidade dos serviços de atenção básica para a saúde comunitária e ainda receber a justa remuneração pelo trabalho, capital investido e riscos corridos, torna-se extremamente difícil a missão dos gestores laboratoriais. Neste contexto, uma condição para ter sucesso é mandatória: gestão profissional para estes empreendimentos! Um laboratório foi e sempre será uma alternativa de investimento, portanto, seus proprietários devem receber os que lhes é de direito. Isto é justo no universo econômico. Mas entre dever e receber, em muitas ocasiões ocorrem situações de flagrante anomia, perda de regulação. Este é o caso do qual estamos tratando, mas quais são suas causas básica, o que ocorreu para os pequenos e médios laboratórios estarem nesta difícil situação? A crise não é de demanda, o mercado continua crescendo favoravelmente. A crise tem origem na socialização da medicina e na produção industrial dos exames, com causas colaterais na regulamentação legal do setor, abertura para o capital estrangeiro, indústria das causas trabalhistas (CLT com vieses que uma ação julgada de forma protecionista pode causar a falência do laboratório), direitos dos consumidores desvirtuados em ações cíveis devastadoras, etc. Todo este elenco de ameaças conjunturais encontra débil defesa estrutural, interna à organização, materializada pela quase que absoluta falta de gestão profissional. O resultado das fortes ameaças externas contra as fracas defesas internas, não podia ser outro senão o alto risco de insolvência, a baixa competitividade e o reduzido (ou nenhum) lucro dos pequenos e médios laboratórios.
Repetimos, hoje, a gestão destas empresas tem que ser feita de forma profissional, torna-se imperiosa esta atitude! Entretanto, a grande maioria dos proprietários desses laboratórios não recebeu formação acadêmica para serem gestores, administradores de organizações. Eles foram preparados para serem profissionais da área da saúde. Analistas clínicos que produzam exames tecnicamente válidos para a sociedade, informações as mais exatas e precisas para o importante objetivo de auxiliar as decisões médicas, sem as quais os benefícios para os pacientes não existiriam! Em suma, uma profissão das mais nobres do mundo, que, entretanto, não os preparou para a gestão das suas empresas. Este fato é agravado pela dificuldade financeira que passam os pequenos e médios laboratórios, impedindo-os de contratarem profissionais para tal propósito. Apresentamos a seguir uma solução para este problema, cujo sistema já foi testado e aprovado por dezenas de laboratórios e, agora, foi disponibilizado sem custo de implantação e aquisição, operando via internet e aluguel de acesso, viabilizando seu uso pelos pequenos e médios laboratórios das mais longínquas regiões, socializando a gestão profissional no País. Trata-se do software intitulado Programa de Proficiência em Gestão Laboratorial – PPGL.
Questões fundamentais:
- Quanto custa cada exame?
- Qual a rentabilidade de cada exame, por convênio?
- Qual a rentabilidade de cada equipamento e setor do laboratório?
- Que convênios são viáveis? Quais as suas rentabilidades?
- Quais exames de um convênio devem ser negociados?
- Qual deve ser o valor mínimo para um determinado exame?
- Qual o nível de desconto que pode ser concedido, para quais exames e convênios?
- Quais serão as margens de lucro e as rentabilidades do negócio para os mais diversos cenários de vendas?
- Qual o ponto de equilíbrio do laboratório?
- Em caso de expansão do laboratório ou ainda, da abertura de um novo negócio, que lucro esperar?
“SE O GESTOR DO LABORATÓRIO NÃO SOUBER RESPONDER ESTAS QUESTÕES, ELE PODERÁ ATÉ ESTAR LUCRANDO BEM, ENTRETANTO, AINDA ASSIM, NÃO ESTARÁ CONTROLANDO A SUA EMPRESA”
VOCÊ, GESTOR LABORATORIAL, TEM COMO IDENTIFICAR E MEDIR A COMPETITIVIDADE E O RISCO DE INSOLVÊNCIA DO SEU LABORATÓRIO CLÍNICO? Se a resposta for negativa, provavelmente não estará controlando o laboratório de forma eficaz e eficiente!
A SOLUÇÃO PARA ESTE PROBLEMA É O PROGRAMA DE PROFICIÊNCIA EM GESTÃO LABORATORIAL – PPGL.
Trata-se de um programa de gestão profissional implantado à distância, via internet, com processo de benchmarking para os indicadores de desempenho dos processos (mais de 200 indicadores).
O sistema do PPGL já foi implantado em aproximadamente uma centena de laboratórios clínicos, viabilizando, de forma confidencial, anônima, comparar o desempenho dos participantes do programa. Isto possibilita identificar a existência de problemas, onde os resultados do seu laboratório forem piores que as médias dos participantes.
O PPGL avalia a competitividade e o risco de insolvência de cada um dos laboratórios do programa, elabora o diagnóstico organizacional e propõe plano de ações corretivas e preventivas.
Inicialmente, o alvo é o mercado composto pelos pequenos e médios laboratórios do País. O acesso é via aluguel, sem custo com implantação e os benefícios são grandes, portanto, valioso para os gestores laboratoriais, auxiliando cientificamente decisões de gestão. Trata-se de um algoritmo heurístico que agrega alto valor ao processo decisório, tendendo tornar competitivos os laboratórios que o implantam, reduzindo os riscos e incrementando a lucratividade.
É um produto único, sem similar no mundo. Com este programa, não houve dúvida de gestão que não tenha sido respondida.
Boa sorte e sucesso!
*Humberto Façanha da Costa Filho – professor e engenheiro, atualmente é diretor da Unidos Consultoria e Treinamento e do Laboratório Unidos de Passo Fundo/RS, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas.