Por: Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues
O envelhecimento cutâneo é um processo inevitável, que envolve uma série de mudanças na estrutura e função da pele. Essas mudanças, influenciadas por fatores intrínsecos e extrínsecos, como a genética e a exposição solar, resultam na perda de elasticidade, surgimento de rugas, hiperpigmentação e outros sinais de envelhecimento. Diante desse cenário, o campo da estética tem buscado alternativas cada vez mais eficazes para mitigar os efeitos do envelhecimento, e uma das abordagens mais promissoras é a combinação de técnicas como o peeling orgânico e a intradermoterapia.
O peeling orgânico se destaca por ser uma técnica menos invasiva, que utiliza substâncias derivadas de insumos orgânicos para promover a esfoliação superficial da pele. Esse procedimento estimula a renovação celular e a produção de colágeno, resultando em uma pele com textura mais homogênea, suavização de rugas finas e clareamento de manchas. A aplicação do peeling orgânico é especialmente eficaz quando realizada em sessões seriadas, o que permite a aceleração do ciclo celular e a consequente melhora na aparência da pele(1740-Texto del artícul…).
Por outro lado, a intradermoterapia, também conhecida como mesoterapia, envolve a injeção de substâncias ativas diretamente na derme, camada intermediária da pele. Essa técnica permite a administração local de nutrientes essenciais, como vitaminas, antioxidantes e ácido hialurônico, diretamente nas áreas que necessitam de rejuvenescimento. O resultado é uma melhora significativa na hidratação, elasticidade e firmeza da pele, além de um efeito lifting discreto, mas perceptível. A combinação do peeling orgânico com a intradermoterapia potencializa os efeitos de ambos os tratamentos, proporcionando resultados mais duradouros e visíveis(1740-Texto del artícul…).
Estudos clínicos indicam que essa combinação é eficaz não apenas no tratamento de rugas e linhas de expressão, mas também no clareamento de hiperpigmentações e no tratamento de discromias, que são comuns em peles envelhecidas. A técnica de intradermoterapia com a mescla de ativos como DMAE, ácido hialurônico, silício orgânico e vitaminas, aplicada em conjunto com o peeling orgânico, resulta em uma pele visivelmente mais jovem, com menos flacidez e maior uniformidade na coloração(1740-Texto del artícul…).
Contudo, é importante ressaltar que esses procedimentos devem ser realizados por profissionais qualificados, uma vez que a intradermoterapia, apesar de minimamente invasiva, pode apresentar complicações se não for corretamente aplicada. Entre as possíveis complicações estão reações alérgicas, infecções e hiperpigmentação pós-inflamatória. Portanto, uma avaliação cuidadosa do paciente e a escolha criteriosa dos ativos a serem utilizados são essenciais para o sucesso do tratamento e a satisfação do paciente(1740-Texto del artícul…).
Em conclusão, a associação de peeling orgânico com intradermoterapia representa uma abordagem eficaz para o rejuvenescimento facial, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade da pele e retardando os sinais visíveis do envelhecimento. Com o avanço das técnicas e a personalização dos tratamentos, espera-se que essas práticas se consolidem como pilares no campo da estética e da dermatologia.
Referências:
LOPES, Daniela Oliveira; RODRIGUES, Fabiano de Abreu Agrela. Associação de peeling orgânico com intradérmicos para rejuvenescimento. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, v.6, n.1, p. 3419-3441, 2022. DOI: 10.37811/cl_rcm.v6i1.1740.
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