46º Congresso da SBAC em Belo Horizonte vai reforçar importância
do teste que salva vidas nas estradas brasileiras
A adoção de exames toxicológicos no Brasil é a única razão para a redução no número de acidentes envolvendo caminhões e ônibus nas estradas brasileiras. A afirmação é do coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, e tem como base um estudo elaborado por ele, com base em dados da Polícia Rodoviária Federal, comparando os anos de 2015 e 2017. A exigência do exame toxicológico para motoristas profissionais das categorias C, D e E passou a valer em 2016, portanto, com o estudo é possível comparar o primeiro ano em que o teste era obrigatório com o último ano em que não era.
O número de ocorrências nas rodovias federais do país envolvendo caminhões apresentou queda de 34%, enquanto com os ônibus a redução foi de 45%. Se analisarmos os dados gerais, incluindo veículos de passeio, a diminuição foi de 27%. Por isso, em função da diferença significativa nos dados estatísticos, Rodolfo Rizzotto argumenta que o exame toxicológico foi determinante na redução dos acidentes envolvendo os motoristas que realizaram o teste que inibe o uso de drogas.
Em função da importância do tema para a segurança no trânsito e nas estradas brasileiras, o 46º Congresso da Sociedade Brasileira Análises Clínicas, que será realizado em Belo Horizonte, adotou na programação científica a palestra “Toxicologia forense: Legislação, modelos de negócios”, no dia 18 de junho, às 10h30, no Expominas. A apresentação será feita pelo Diretor de Operações da Toxicologia Pardini, Matheus Silva.
Uma das empresas que atuam no Brasil para realizar esses exames e contribuir para a manutenção da vida é o Grupo Pardini, por meio da área de negócio Toxicologia Pardini. O Grupo Pardini é uma das três maiores empresas de medicina diagnóstica do país, com uma das maiores redes de coleta de amostras de exames toxicológicos do país, com mais de 10 mil pontos de parceiros distribuídos em todo o território nacional, além das unidades próprias com as marcas Hermes Pardini (Minas Gerais e São Paulo), Padrão (Goiás) e CNMG (Rio de Janeiro).
A lei popularmente conhecida como Lei dos Caminhoneiros foi a grande impulsionadora para a perpetuação do exames toxicológicos como forma de inibir o uso de substâncias psicoativas por motoristas profissionais. De acordo com o texto da Lei, motoristas profissionais com CNH (carteira de habilitação) das categorias C, D e E têm de ser submetidos ao exame que detecta a presença de substâncias psicoativas por meio da análise realizada em amostra de cabelo ou pelo, como pré-requisito para habilitação.
Empresas com motoristas contratados via CLT também são obrigadas a aplicar a avaliação na pré-admissão e na demissão dos colaboradores que exerçam a profissão de motorista em determinadas categorias. Essas medidas têm coibido e retirado das estradas profissionais que têm por hábito utilizar substâncias psicoativas.
A Toxicologia Pardini assinala seu compromisso com a sociedade, oferecendo ao exame métodos que asseguram a probidade dos laudos por meio de um robusto sistema de rastreabilidade e confiança. Após a coleta, o motorista pode acompanhar as etapas percorridas pela amostra. O motorista não precisa se preocupar com nada, após realizada a análise, o resultado é encaminhado automaticamente ao RENACH (Registro Nacional de Carteira de Habilitação) e ainda recebe o resultado no celular.
Sobre o Grupo Pardini
O Grupo Pardini está entre as maiores empresas de Medicina Diagnóstica do país, com um portfólio de mais de 8 mil testes e um faturamento de R$ 1,3 bilhão em 2018. Conta com quatro canais de venda: Laboratório de Referência (Lab-to-Lab); Medicina Personalizada; Toxicologia; e Unidades de Atendimento ao Paciente (Patient Service Center – PSC), que processaram mais de 92,8 milhões de exames em 2018.
No Lab-to-Lab a companhia ocupa liderança nacional na prestação de serviços de Apoio Laboratorial, com o atendimento a mais de 6 mil clientes em todo o país. No PSC são 120 unidades próprias nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. O Grupo foi pioneiro no Brasil na montagem de um parque automatizado em grandes proporções.