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Como está a sua imunidade? Conheça os exames que mostram alterações na saúde

Publicado por Luciene Almeida em 20 de maio de 2022
Diretora médica do Leme apresenta os principais exames de avaliação da imunidade

Quando falamos de cuidados com a saúde, o fortalecimento do sistema imunológico sempre vem à mente, principalmente depois do início da pandemia do coronavírus, quando a população passou a se preocupar ainda mais em proteger o organismo de invasores. Dietas balanceadas, suplementos vitamínicos e mudanças de hábito são algumas das maneiras que a população encontra para fortalecer a imunidade. Mas você sabe realmente como ela está?

O sistema imunológico é formado por órgãos e células que trabalham para proteger o organismo contra infecções por micro-organismos, como vírus e bactérias. Pessoas que apresentam quadros de infecções de repetição geralmente estão com a imunidade comprometida e existem alguns exames de sangue que podem mostrar qual é o problema. O Leme, unidade de medicina diagnóstica da Dasa em Salvador, conta com esses exames no portfólio e a diretora médica do laboratório, Marla Cruz, esclarece como os principais funcionam:

Hemograma

O hemograma é um dos principais exames de sangue e tem como objetivo avaliar as células que fazem parte do tecido sanguíneo do paciente. Ele analisa informações específicas dos glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas (coagulação).

Entre as doenças que um hemograma completo pode diagnosticar estão: anemia, leucemia, infecções virais e bacterianas e alergias, além de problemas de coagulação.

Na avaliação da imunidade, é preciso prestar atenção nos leucócitos, onde estão os linfócitos e neutrófilos, células importantes do sistema imunológico. Se elas estiverem presentes em baixa quantidade no sangue, pode ser sinal de deficiência na imunidade, deixando o organismo mais suscetível a infecções.

Proteínas totais e frações

As proteínas são estruturas muito importantes para o bom funcionamento do organismo. A dosagem das frações, que consiste no fracionamento das proteínas em dois grandes grupos, de albumina e outro com as restantes, em que a maior parte é de globulina, é importante para fazer um diagnóstico mais preciso. A globulina tem a função no transporte de metais, lipídeos e bilirrubina, bem como papel na imunidade (fração gama). A baixa de albumina é encontrada em patologias hepáticas, doenças crônicas e em situações que levem à perda proteica, como doenças intestinais e desnutrição.

Imunoglobulinas

Outro exame que pode ajudar a diagnosticar e a tratar pessoas com alergias crônicas e quadros frequentes de infecções é o exame de imununoglobulina. Com uma amostra de sangue, é possível analisar a presença de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico do paciente e em qual quantidade. Desta forma, com os resultados da análise do exame, é possível identificar doenças relacionadas à baixa imunidade. Alergias, hepatites e infecções virais, bacterianas e parasitárias são alguns exemplos.

São cinco os tipos de imunoglobulina analisados no exame:

Imunoglobulina A: anticorpos presentes nas secreções genitais, urinárias, intestinais e do sistema respiratório.
Imunoglobulina D: resultados alterados de Imunoglobulina D podem ser indícios de doenças autoimunes. Refere-se aos anticorpos presentes nas células de defesa do organismo.
Imunoglobulina E: resultados alterados podem indicar reações alérgicas a elementos específicos.
Imunoglobulina G: imunoglobulina que indica infecções no tecido nervoso e esclerose múltipla.
Imunoglobulina M: é o principal tipo de anticorpo do organismo e pode medir o estágio de doenças infecciosas.

Linfócitos T e B

Também realizado por amostra de sangue, o exame de Linfócitos T e B tem como objetivo identificar e avaliar deficiências imunológicas congênitas de linfócitos B, deficiências combinadas de imunidade humoral e celular e deficiências celulares do timo, órgão que produz um hormônio que faz com que os linfócitos trabalhem para proteger o organismo contra invasores. Os linfócitos são as células que produzem anticorpos. Alterações nos resultados significam alterações no sistema imunológico e devem ser investigadas por um médico.

Complemento total

O exame de Complemento total é utilizado para diagnosticar doenças autoimunes agudas ou crônicas, como o lúpus, e para identificar a causa de infecções de repetição. Por meio de uma amostra de sangue, o teste identifica os níveis do sistema complemento, que consiste em enzimas que agem como defesa contra infecções.

“Se um médico desconfia de deficiência imunológica, esses exames podem mostrar qual é o problema e qual é o tratamento mais assertivo para fortalecer o organismo e por isso são tão importantes na rotina de cuidados com a saúde”, finaliza a doutora.

 

Fonte: Criativa Online – Ivanildo Bastos

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