Alta Excelência Diagnóstica oferece monitoramento da doença que atinge 33% da população adulta e tem entre os sintomas ronco, respiração ofegante e sono agitado
A apneia do sono pode ser devastadora para a qualidade de vida e para a saúde de milhões de pessoas que se encontram nessa situação. A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença respiratória caracterizada por interrupções breves e repetidas do fluxo de ar que entra pelo nariz ou pela boca durante o sono, por um período de aproximadamente 10 segundos nos adultos. Essas interrupções podem ser completas (apneia) ou parciais com redução de 30% a 50% do fluxo de ar (hipopneia), podendo chegar a 500 episódios por noite nos quadros mais graves. Apesar da doença afetar 33% da população adulta no mundo, 95% dos portadores de AOS ainda não têm diagnóstico a respeito.
A patologia é grave e afeta diferentes momentos na vida das pessoas, em especial a produtividade no trabalho. Em geral, as empresas não têm conhecimento a respeito, mas os índices de absenteísmo, queda de concentração e acidentes de trabalho são acentuados em executivos e trabalhadores operacionais que têm a doença.
O diagnóstico geralmente é realizado pelo exame de polissonografia, mas muitas pessoas que têm indicações para investigar a doença deixam de realiza-lo devido a fatores como a longa espera para o agendamento ou a necessidade de dormir em um laboratório ou hospital para a realização do diagnóstico. Para minimizar o desconforto, o Alta Excelência Diagnóstica lança uma solução exclusiva junto com a Biologix: o dispositivo Monitoramento Digital da Apneia do Sono (MDAS), que acompanha o sono sem a necessidade de fios e cabos. O centro diagnóstico já oferecia o exame convencional para identificar a Apneia, a Polissonografia, mas buscou uma solução inovadora aliada às necessidades do mundo moderno, para triar e diagnosticar a doença na comodidade da casa do paciente. A inovação é indicada a pessoas ainda sem diagnóstico de AOS ou que estejam em tratamento.
“Para realizar o monitoramento digital, o paciente recebe no Alta o sensor para levar para casa. Este deve ser colocado em um dos dedos da mão durante o período do sono. As informações são transmitidas para o celular do paciente por tecnologia wireless (sem fio), via bluetooth. Dessa forma, as informações serão obtidas e analisadas, sem a necessidade do paciente dormir em outro local ou de colocar vários fios pelo corpo”, explica o neurorradiologista Marcio Garcia, gerente médico de inovação para o Alta Excelência Diagnóstica. “A oximetria já existe e é utilizada em outros países, mas nosso grande diferencial é a junção do dispositivo wireless com a monitorização contínua por meio do aplicativo do celular do paciente, que transforma a experiência em algo mais prático e agradável”, completa. Essa comodidade aumenta o engajamento do paciente, fator que hoje é um dos maiores desafios no acompanhamento e tratamento de doenças, além da ingestão de medicamentos, em todo o Mundo, pondera.
Aprovada pela Anvisa, a tecnologia tem validação clínica no InCor e foi apresentada no Congresso ATS2018 em San Diego, CA (EUA). O Sensor Oxistar™ Oxímetro de alta resolução e o Actígrafo deve ser colocado no dedo e o paciente acessa o aplicativo móvel App Biologix™ pode ser realizado pelas plataformas Android ou IOS. As informações são armazenadas em servidores próprios com toda a segurança (Cloud Biologix™). O sensor Oxistar traz oxímetro de alta resolução e Actígrafo (acelerômero) para uso contínuo durante a noite com wireless, é compacto e confortável, liga e desliga automaticamente e possui uma bateria recarregável com duração de 20 horas. Possui LEDs indicadores e certificações ANVISA, INMETRO e ANATEL. Já o aplicativo é fácil de usar, faz o compartilhamento de exames com médicos, possui banco de dados armazenado em nuvem, com segurança e criptografia e recursos de Inteligência Artificial com machine learning, além da entrada de canais adicionais: áudio do ronco, posição e esforço respiratório.
“A apneia atinge muitos brasileiros e a falta de diagnóstico leva ao não tratamento da maneira adequada”, conta a neurologista Rosa Hasan, responsável pelo setor de polissonografia do Alta. “Ter um sono fragmentado e não reparador com micro despertares imperceptíveis e a falta intermitente de oxigenação adequada do sangue e dos órgãos, são alguns sinais da necessidade de um exame”, completa.
Alguns sintomas e consequências podem ser alertas para a realização de um monitoramento, como: ronco alto e frequente, dificuldade de manter o sono, sonolência e cansaço diurno, acidentes com veículos, dificuldade de concentração, comprometimento da memória, perda de produtividade, diminuição da libido e impotência sexual.
Além disso, existem doenças associadas: 48% dos diabéticos têm apneia do sono1; 77% das pessoas com apneia ou hipopneia do sono estão obesas2; 30 a 83% dos hipertensos têm apneia do sono3; 76% dos pacientes com insuficiência cardíaca têm apneia do sono4; 30% dos pacientes com doença arterial coronariana5 e 49% dos pacientes com fibrilação atrial têm apneia do sono6; 65% dos pacientes que tiveram AVC (Acidente Vascular Cerebral) têm apneia do sono7; mulheres com SOP (Síndrome do ovário policístico) tem 30 vezes mais risco que a população normal de desenvolver apneia do sono8.
Fontes
- Einhorn et al. Endocr Pract 2007
- O’Keeffe & Patterson. Obes Surg 2004
- Logan et al. J Hypertens2001 e Sjostrom et al. Thorax 2002
- Oldenburg et al. Eur J Heart Fail 2007
- Schafer et al. Cardiology 1999
- Gami et al. Circulation 2004
- Dykenet al. Stroke 1996
- Vgontzas et al. J Clin Endocrinol Metab 2001