As recentes enchentes que atingiram mais de 350 cidades no Rio Grande do Sul não apenas deixaram um rastro de destruição material, mas também aumentaram significativamente os riscos de doenças infecciosas, como a leptospirose. O médico gestor Rafael Machado, do aplicativo de telemedicina assíncrona Olá Doutor, alertou sobre os riscos da doença, sintomas e medidas preventivas para as pessoas que tiveram contato prolongado com a água.
A leptospirose é uma doença bacteriana transmitida principalmente pela urina de animais infectados, como os ratos, e que se não for devidamente acompanhada pode levar o infectado à morte. Com as inundações no Rio Grande do Sul, o risco de exposição à doença aumenta consideravelmente tanto para as pessoas que foram atingidas quanto para quem está atuando nos resgates. Segundo Rafael, “os sintomas comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, coloração amarelada da pele e dos olhos, entre outros e podem se manifestar de 7 a 14 dias após o contato direto com o local infectado”, explicou.
Para evitar novas doenças, piora daquelas existentes e outros riscos à saúde relacionados às enchentes, o Dr. Rafael Machado enfatiza medidas preventivas:
- Use equipamento de proteção: ao lidar com água contaminada use botas de borracha, luvas e máscara facial para proteger a pele e evitar a inalação de partículas nocivas.
- Higiene pessoal rigorosa, conforme for possível: após qualquer exposição à água contaminada, lave as mãos minuciosamente com água e sabão e tome banho o mais rápido que der. Ainda que essas medidas não sejam tão simples de serem realizadas, pelas limitações que as enchentes trouxeram, a recomendação é que sejam feitas, conforme as possibilidades.
- Procurar assistência médica: caso tenha sido atingido pelas enchentes, tenha tido contato com água ou ambientes possivelmente contaminados, busque atendimento médico mesmo que não tenha sintomas! O médico vai poder avaliar a necessidade de prevenção de doenças, tratamentos e acompanhamento adequado.
Em caso de quaisquer alterações de saúde, a recomendação é buscar atendimento médico imediatamente e não se automedicar. “É bem possível que casos de diversas doenças infecciosas, respiratórias, de pele, relacionadas a transtornos nervosos e piora de doenças crônicas tenham um aumento significativo nas semanas a seguir. Então a recomendação é que as pessoas com qualquer alteração, física ou psicológica, devem procurar ajuda de um profissional da saúde e não tomem medicamentos sem recomendação médica“, concluiu Rafael.
Diante da dificuldade de deslocamento, dos seus riscos, da lotação de unidades de saúde presenciais e do retorno de luz, telefonia e internet, a telemedicina emerge como uma solução rápida e segura para quem precisar de atendimento médico. Através da telemedicina, os pacientes podem acessar consultas médicas remotas, receber orientações sobre cuidados de emergência e até mesmo obter prescrições de medicamentos, sem a necessidade de saírem de suas casas.
O Olá Doutor oferece consultas gratuitas para as vítimas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Para consultar, basta entrar em contato por meio das redes sociais (@oladoutor.app) ou no WhatsApp 54 3601 7454.
SOBRE O OLÁ DOUTOR
Diferente de outras soluções baseadas em Inteligência Artificial, o Olá Doutor é um aplicativo que garante que todos os atendimentos sejam realizados por médicos, desde o primeiro contato de acesso. O aplicativo de telemedicina assíncrona – com atendimentos por chat, garante a privacidade do paciente e a sua disponibilidade de tempo e já conta com mais de 202 mil downloads, mais de 90 mil pacientes cadastrados e a realização de mais de 4 mil consultas ao mês. Seguindo um crescimento de 20% ao mês.
O Olá Doutor permite às pessoas acessarem um médico em minutos, de qualquer lugar, sem precisar ligar a câmera, agendar consulta e enfrentar filas. O atendimento é realizado por médicos cadastrados no Conselho Federal de Medicina e é possível obter orientações, solicitações de exames, prescrição de medicamentos, receitas de remédios e atestados, quando o profissional da saúde achar necessário, 24 horas por dia e 7 dias por semana.