O ensaio HPV21 possui um controle interno endógeno que permite o monitoramento da presença de celularidade nas amostras, indicando que a coleta foi realizada com eficiência ou não. Assim, a partir de um resultado válido para o controle interno endógeno conseguimos ter a segurança que a amostra apresenta a concentração de celularidade adequada.
A quantificação da carga viral também pode ser utilizada para monitorar pacientes em tratamento?
Sim, a pesquisa da carga viral do HPV auxiliará o médico assistente na avaliação inicial e no acompanhamento após o tratamento realizado, permitindo a identificação da redução da presença viral durante todo esse processo. A concentração de vírus clinicamente significativa, indicada pelo ensaio, é de pelo menos 103 cópias de DNA de HPV por 105 células humanas, essa verificada pelo controle interno endógeno do teste. Esse valor caracteriza um alto nível de infecção e pode levar ao desenvolvimento de neoplasia cervical. O ensaio também permite a identificação de 21 genótipos específicos, permitindo a identificação e acompanhamento de possível persistência viral, esse monitoramento de persistência de infeção genótipo específico é considerado um fator importante para o desenvolvimento do câncer cervical e está relacionado ao pior prognóstico. Um único resultado isolado de um paciente HPV positivo, mesmo com a carga viral alta, não é possível determinar se este paciente está em progressão ou regressão da doença. Por isso, o acompanhamento com testes quantitativos é importante para o monitoramento, além de sinalizar para o médico se o tratamento está sendo adequado ou não.
Qual a importância do monitoramento da carga viral durante o tratamento de infecção por HPV
O papel da carga viral do HPV de alto risco na progressão das lesões cervicais foi muito investigado nos últimos anos, e evidenciado por diversos estudos sobre a importância da alta carga viral na infecção causada pelo HPV. A alta carga viral está associada à progressão da lesão cervical e pior prognóstico nos pacientes. A carga viral cérvico-vaginal do papilomavírus humano (HPV) tem sido considerada um marcador potencial para a detecção de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau ou câncer (≥CIN2). Sem contar que o monitoramento auxilia o médico quanto a eficácia do tratamento, se está sendo adequado ou se precisa mudar a conduta.
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