Por: Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues
Já conheceu uma pessoa de alto QI com muitas ideias e poucas ações? É curioso isso, como se toda a energia gasta no pensamento, esgotasse a energia para a ação.
Quando temos uma ideia, utilizamos de regiões cerebrais como córtex pré-frontal e o sistema límbico, subregiões como córtex pré-frontal dorsolateral, ventromedial e orbitofrontal, singulado anterior, amígdala, hipocampo e demais áreas corticais assim como do núcleos da base. Neurotransmissores como dopamina, acetilcolina, noradrenalina, serotonina, estão em ação neste momento.
Quando o pensamento esgota o organismo, existe uma relação entre a dinâmica das substâncias químicas, desde a possibilidade da produção, recaptação e recepção e a maneira que ela mantém os níveis basais ou se esgotam (essa dinâmica pode influenciar a disposição para a ação). Essa interação é a relação entre a capacidade de pensar e agir, como uma energia que se mantivesse e se renovasse para a ação (essa “energia” é complexa e depende de diversos fatores além dos neurotransmissores, como a qualidade do sono, a alimentação e o nível de estresse). Não apenas isso, mas a boa relação entre as conexões cerebrais advém de uma dinâmica que vai além do alto QI, revelando a inteligência DWRI.