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Laboratório em destaque

O laboratório do Hospital do Rim é nosso Laboratório em Destaque

Por Claudia Lima

Em apoio à campanha coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) no Brasil, que em 9 de março comemora o Dia Mundial do Rim com o intuito de reforçar as ações de prevenção e a importância do diagnóstico precoce da doença renal crônica, nós, da NEWSLAB, convidamos o Laboratório Central do Hospital do Rim – Laboratório do HRIM para integrar nossa seção especial — Laboratório em Destaque.

Para saber mais sobre o perfil de especialidade do laboratório, cuja história se entrelaça com a história do hospital, falamos com a dra. Silvia Regina Moreira*, que há 18 anos é responsável pela gestão do Laboratório do HRIM.

HRIM – Hospital do Rim é conhecido nacional e internacionalmente como um centro de excelência em transplante renal e tratamento de doenças renais. Há mais de dez anos, tem sido a entidade que mais realiza transplantes renais no mundo, cerca de 850 por ano.

O hospital foi inaugurado em 1998 por um grupo de docentes da disciplina de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo, e hoje é mantido pela Fundação Oswaldo Ramos, sem fins lucrativos, atendendo pacientes do SUS.

O Laboratório do HRIM teve sua origem na Escola Paulista de Medicina, também por meio da disciplina de Nefrologia, quando, além da pesquisa clínica, já realizava atendimento assistencial voltado predominantemente à área nefrológica — insuficiência renal aguda e crônica, nefrite, nefrolitíase, hipertensão arterial e distúrbios fisiopatológicos dos rins.

O laboratório foi transferido para o hospital em 1998, ano de sua inauguração, dando continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido.

A especialidade do hospital em transplante renal surgiu da demanda de atendimento de pacientes renais crônicos em diálise. O aumento do número de transplantes acabou por definir também o perfil de especialidade do laboratório, que hoje realiza em média 1.200.000 exames por ano, atendendo às rotinas por meio de equipamentos de última geração e contando com profissionais altamente qualificados que estão em constante processo de reciclagem e aprimoramento.

Ao longo dos anos, a campanha de prevenção da doença renal crônica realizada pela SBN tem se intensificado, ampliando cada vez mais o número de pessoas informadas sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce da doença.

Segundo a dra. Silvia, durante esse período não houve mudança significativa no perfil de exames laboratoriais solicitados para a avaliação de saúde e prevenção de problemas renais na população: “Os exames que a SBN preconiza nas campanhas de prevenção para avaliação da função renal são os clássicos de creatinina e de urina I como parâmetros para o diagnóstico de perda de função renal tanto para avaliar a saúde da população em geral como para monitorar os pacientes renais crônicos. Em nosso laboratório liberamos o resultado da creatinina com o cálculo do ritmo de filtração glomerular desde 2005, para auxiliar o médico no diagnóstico”.

Já no caso de pacientes renais crônicos que estão em programa de diálise, são realizados exames de acompanhamento para controle de eficácia da diálise. Esses exames são padronizados pelo Ministério da Saúde em pacotes mensais, trimestrais, semestrais e anuais (hematologia, bioquímica, hormônios e sorologias).

No preparo para o transplante o paciente passa por avaliação clínica com exames laboratoriais, cardiológicos e de histocompatibilidade.

O Laboratório do HRIM é reconhecido pela especialidade em dosagem de drogas imunossupressoras, uma das maiores rotinas do mundo, acompanhando a liderança do HRIM em número de transplantes realizados mundialmente. Portanto, é referência técnico-científica para os demais laboratórios do Brasil pela experiência adquirida com o grande volume diário desses testes de especialidade realizados ao longo dos anos.

Hoje o Laboratório do HRIM realiza todos os exames de análises clínicas necessários aos seus pacientes — bioquímica, hematologia, uroanálise, hormônios e sorologias —, sendo que um grande volume da rotina laboratorial é de dosagem de drogas imunossupressoras. Os imunossupressores dosados são Tacrolimus, Ciclosporina, Sirolimus e Everolimus, realizando-se uma média de 8.000 testes por mês para atendimento dos pacientes do hospital e de pacientes externos também.

Gerência e supervisores: Elisabeth França Lucena, Luciene Silva Arrifano, Tiago Fernando Oliveira, João Fernandes Jr. e dra.Silvia Regina Moreira (sentada)

Gerência e supervisores: Elisabeth França Lucena, Luciene Silva Arrifano, Tiago Fernando Oliveira, João Fernandes Jr. e Dra.Silvia Regina Moreira (sentada)

Esses testes são vitais para garantir o êxito nos casos de transplantes. Explica-se: os imunossupressores são medicamentos usados para adequar o sistema imunológico do paciente transplantado e evitar a rejeição do órgão. A dosagem utilizada para o controle da terapia precisa ser ajustada individualmente, conforme a necessidade e a resposta imunológica de cada paciente. Para isso é necessário fazer o controle da função renal, dosando a creatinina e a droga imunossupressora utilizada para garantir que a ação do medicamento seja eficaz sem ser tóxica, uma vez que essas drogas, ao mesmo tempo que deixam o paciente imunossuprimido para que não haja rejeição do órgão, também têm ação nefrotóxica, por isso precisam ser periodicamente dosadas para que seja encontrada e monitorada a dosagem de equilíbrio.

A frequência de dosagem, logo após o transplante, costuma ser duas vezes por semana, até que a dose do medicamento seja acertada, passando para uma vez por semana e ganhando espaçamento à medida que se vai conseguindo uma estabilização do valor da dose desse paciente.

Tanto o tratamento que é de uso contínuo como os testes para dosagem da droga imunossupressora acompanham o paciente transplantado para o resto da vida, pois a partir do momento em que é interrompido, é acionado o sistema imunológico de defesa que pode levar à rejeição do órgão, mesmo que já tenham se passado anos do procedimento cirúrgico.

O grande desafio diário do Laboratório do HRIM é administrar com eficiência o atendimento de um grande número de pacientes, como explica a dra. Silvia: “Como são realizados transplantes em pacientes do Brasil todo, criamos um sistema de atendimento para facilitar o fluxo e transporte dessas pessoas, de forma que muitas delas realizam os exames a partir das 6h da manhã e são atendidas em consulta médica, no mesmo dia, a partir das 13h, já com os resultados dos testes de bioquímica, hematologia, uroanálise e dosagem de imunossupressor. Assim, conseguimos assegurar que consigam passar, num único dia, pelo ciclo completo de atendimento, o que reflete nossa preocupação e cuidado com nossos pacientes”.


*Dra. Silvia Regina Moreira

Biomédica

Responsável Técnica e Gerente do Laboratório Central do HRim


Contato :

www.hrim.com.br

silvia@hrim.com.br


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