A logística para o recebimento e a distribuição são complexas pois os testes precisam ficar em temperaturas muito baixas, entre -20º e -30º
Os últimos dos dez milhões de testes RT-PCR coreanos adquiridos pelo Ministério da Saúde estão chegando ao Brasil por via aérea e sendo distribuídos pelos vários Estados. Os kits são os mesmos que permitiram a testagem em massa e o controle do coronavirus na Coreia do Sul: Allplex 2019-ncov Assay e estão sendo transportados por via aérea pela Seegene Brazil, subsidiária nacional da fabricante coreana.
“A logística para o recebimento e a distribuição dos testes são extremamente complexas”, explica o CEO da Seegene no País, o biólogo Guilherme Ambar, “principalmente porque eles precisam ser armazenados a temperaturas muito baixas, entre -20º e -30º”.
A solução para distribuir com segurança e rapidez os milhões de kits adquiridos pelo Ministério da Saúde foi fazer uma parceria com a DSV Global Transport and Logistics, ramo brasileiro de uma empresa da Dinamarca.
“Assim que cada carga com pelo menos um milhão de testes chega aos aeroportos paulistas em aviões refrigerados, é transportada para as câmaras frias do Centro de Distribuição da DSV, em Cajamar”, explica Guilherme, e imediatamente começa a reembalagem de acordo com as necessidades do Governo.
Quando cada lote é entregue ao Ministério da Saúde, já vai com o endereçamento e a quantidade determinadas para cada destino e até o momento mais de cinco milhões de testes foram recebidos, reembalados em lotes com tamanho pré-determinado e entregues.