INFECÇÃO POR HTLV: UMA REVISÃO DA LITERATURA

HTLV INFECTION: A REVIEW OF THE LITERATURE

INFECÇÃO POR HTLV: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Thais Alves dos Santos1

Allyne Cristina Grando1

1Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Canoas, RS, Brasil

RESUMO

O Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) foi o primeiro retrovírus descoberto na década de 1980. Existem dois tipos mais conhecidos do vírus, o HTLV I e o HTLV II. Ambos os vírus são semelhantes, mas estão associados a diferentes doenças. Sabe-se que o HTLV I, o mais comum, está fortemente associado com doenças neurodegenerativas, sendo a mais conhecida a PET/MAH – Paraparesia Espástica Tropical e a Mielopatia. O HTLV II já foi relacionado com a leucemia de células pilosas; porém, pouco se sabe quais outras doenças este tipo pode ocasionar. Epidemiologicamente, sabe-se que esse retrovírus é endêmico em regiões como sudeste do Japão, Caribe, África, América Central e do Sul e Ilhas Melanésia. No Brasil, a doença é considerada endêmica, pois se acredita que no país encontra-se o maior número de indivíduos contaminados, sendo aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. Dados ainda comprovam que o vírus afeta, em sua maioria, mulheres com idade em média de 40 anos. Isto se torna um problema, já que os exames para detecção do vírus não fazem parte do pré-natal e sua transmissão através do aleitamento materno é considerada elevada. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a prevalência do HTLV no Brasil e ressaltar a importância de prevenção, controle da epidemiologia e profilaxia.

Palavras-chaves: HTLV, prevalência, epidemiologia.

ABSTRACT

The human T-lymphotropic vírus (HTLV) was the first retrovirus discovered in the 80s. There are two known types of the virus, the HTLV I and HTLV II both viruses are very similar but are associated with different diseases. It is known that HTLV I is the most common, it is strongly associated with neurodegenerative diseases, the best known being TSP/HAM – Tropical Spastic Paraparesis and Myelopathy. HTLV II has already been linked to hairy cell leukemia, but little is known about what other diseases this type can cause. Epidemiologically it is known that this retrovirus is endemic in regions such as Southeast Japan, the Caribbean, Africa, Central and South America and the Melanesian Islands. In Brazil, the disease is considered endemic because it is believed that the country is home to the largest number of contaminated individuals, with approximately 2.5 million people. Data also confirm that the virus affects mostly women aged 40 years and over, which turns out to be a problem since tests for the virus detection aren’t part of the prenatal and transmission through breastfeeding is high. The objective of this study was to conduct a literature review on the prevalence of HTLV in Brazil and to emphasize the importance of prevention, control of epidemiology and prophylaxis.

Keywords: HTLV, prevalence, epidemiology.

INTRODUÇÃO

O Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) pertence à família Retroviridae, que parasita determinadas células do sistema imunológico humano, chamadas de linfócitos T, sendo classificados em dois grupos: HTLV l e HTLV ll. Apesar de serem semelhantes, esses vírus comportam-se de forma diferente (1). Recentemente, dois novos tipos do vírus foram descobertos, o HTLV lll e o HTLV lV. Contudo, apenas alguns casos foram relatados e nenhuma doença específica ainda foi associada a esses vírus (2).

O HTLV invade as células integrando seu material genético ao da célula, controlando seu metabolismo para replicar novos vírus no organismo (3). Os tipos HTLV I e II possuem as mesmas vias de transmissão, que são: sexual, vertical (da

mãe para o feto, recém-nascido durante o parto ou aleitamento) e parenteral (transfusão de hemocomponentes ou compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas) (4).

Na maioria dos casos, os portadores destes retrovírus são assintomáticos e os que apresentam algum tipo de sintoma, os quais são inespecíficos como febre e dores musculares, permanecem um longo período expostos à infecção antes da manifestação (5). Não há tratamento específico para o vírus (6). Sendo o tratamento realizado é para se evitar ou retardar doenças associadas (7). A prevenção do HTLV dá-se através do uso de preservativo masculino ou feminino em todas as relações sexuais, não compartilhar seringas, agulhas ou outro objeto cortante e recomenda-se evitar o aleitamento (8).

O vírus HTLV teve origem na África ou na Melanésia. Existem regiões endêmicas reconhecidas como sudeste do Japão, Ilhas do Caribe, América Central e do Sul, sudeste dos Estados Unidos e África Central e, mais recentemente, regiões brasileiros como Sudeste e o Nordeste (4). Estima-se que no mundo haja 15 a 20 milhões de pessoas estejam infectadas pelo HTLV (5, 9).

O objetivo deste trabalho foi evidenciar a importância do HTLV e sua prevalência epidemiológica, uma doença bastante negligenciada pela falta de conhecimento dos profissionais da área da saúde e da população em geral, principalmente em áreas endêmicas. O vírus apresenta uma prevalência mundial e pode causar diversas patologias.

METODOLOGIA

Para a realização do presente trabalho de revisão de literatura foram realizadas pesquisas de artigos científicos nas plataformas Scielo, PubMed e FioCruz nos idiomas português e inglês. Foram utilizados os seguintes descritores: Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV), Prevalência e Gestantes.

Para uma revisão bibliográfica atualizada referente ao assunto analisado, foram selecionados materiais no intervalo de 10 anos; porém, em casos necessários, materiais anteriores ao ano de 2008 estão presentes no estudo.

REVISÃO DA LITERATURA

HTLV l

O primeiro retrovírus humano descrito foi o HTLV l, sendo isolado em 1980 de um paciente com linfoma cutâneo de células T (10), relacionado com neoplasias (linfomas, leucemias e sarcomas) e também a uma encefalomielopatia, conhecida como Paraparesia Espática Tropical/ Mielopatia associada ao HTLV (PET/MAH), endêmica na região do Caribe (11). Porém, a PET/MAH manifesta-se em pequena porcentagem dos soropositivos; cerca de 98% das pessoas infectadas permanecem assintomáticas (12).

O HTLV l pode estar relacionado também com doenças autoimunes como lúpus sistêmico eritematoso, diabetes, esclerose múltipla, artropatias, poliomiosite e síndrome de Sjögren (13). O HTLV I infecta os linfócitos CD4+ (14). Sua estrutura é similar aos demais vírus da família e possui um genoma de ácido ribonucleico (RNA)

(1). Na sua superfície o envelope consiste em um complexo proteico (15).

O vírus apresenta duas subunidades proteicas glicosadas: a gp46 e a gp21. Posterior vem a proteína matriz denominada de p19. A proteína p24 é o capsídeo. No meio interno, encontram-se o genoma e pequenas proteínas chamadas de p15, proteínas importantes no processo de integração ao ácido desoxirribonucleico (DNA). A transcriptase reversa p55, integrasse p32 e a protease p10 precedem eventos de replicação viral (16). A figura abaixo apresenta detalhadamente a estrutura do vírus (17).

Figura 1: Estrutura do HTLV

HTLV ll

O HTLV II foi identificado em 1982 obtido de um paciente com tricoleucemia (leucemia de células pilosas) e verificou-se que o mesmo não tem relação esclarecida com algum tipo de patologia (18). Este tipo tem tropismo pelos linfócitos CD8+ (16).

O retrovírus parece estar mais predominante no hemisfério ocidental. A infecção por ele parece ser antiga entre os índios americanos (7).

HTLV lll

O HTLV III foi isolado em 1994 a partir de células do cordão umbilical de babuínos. Em dezembro de 2001, outras cepas de HTLV III foram relatadas por pesquisadores em várias espécies de macacos ocidentais, da África Central (19).

O vírus linfotrópico T humano tipo III está associado à linfadenopatia (LAV). Ele é um retrovírus linfotrópico recém descoberto como citopático para células T (20). HTLV lV

O HTLV IV consiste, até o momento, em uma única linhagem humana. Este tipo foi encontrado em grupos de caçadores em Camarões no continente africano (21).

DIAGNÓSTICO

Para diagnosticar o HTLV l e ll, é necessário fazer um teste de triagem e outro confirmatório, respectivamente. São usados os testes de imunoensaio como Ensaio de Imunoabsorção Enzimática (ELISA), que fazem a detecção do anticorpo produzido contra o vírus e o Western Blot, que age por meio de incorporação de proteínas que estão presentes no envelope do retrovírus e proteínas transmembranas, para permitir identificar o HTLV l ou HTLV ll (22).

O diagnóstico baseia-se na detecção sorológica dos anticorpos específicos produzidos em respota ao Vírus Linfotrópico de Células Humanas T. Ainda, utiliza-se testes confirmatórios através da soro-reatividade por Western Blot ou pela reação em cadeia da polimerase (23).

 

Lab-to-lab Pardini

 

O Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) é o método mais utilizado em serviços de hemoterapia, pois permite boa reprodutibilidade, fácil execução e possibilidade de automação (24). O teste permite a interação do antígeno-anticorpo sendo evidenciado pela ação de uma enzima, geralmente pela fosfatase alcalina, assim um substrato apropriado é revelado pelo cromogênio mais usado ortofenileno diamina, no caso do HTLV. O antígeno mais utilizado é o Lisado Viral, que são proteínas obtidas de partículas virais rompidas que contêm proteínas das células hospedeiras e podem provocar resultados falso-positivos (25, 26, 1).

Western Blot é um teste de biologia molecular que detecta anticorpos dos vírus HTLV l e ll e difere a presença entre os dois tipos. Ele utiliza como antígenos proteínas nv recombinantes GD21, presentes nos dois vírus, as específicas rgp46-l existentes no HTLV l e a rgp46-ll no HTLV ll. Além de outras proteínas, sua interpretação dá-se através de combinação da reatividade das bandas formadas no gel de nitrocelulose (27, 9, 1).

Na reação em cadeia da polimerase (PCR) aplica-se primers (iniciadores), que diferenciam a infecção causada pelo HTLV l do HTLV ll, ou seja, colocam-se primers específicos para amplificação de ambos os tipos. Por meio da eletroforese dos genomas amplificados em gel de agarose, pode-se visualizar os fragmentos de DNA no gel de agarose corados com brometo de etídio. Através disso são capazes de se ligar aos ácidos nucléicos viral na forma de DNA proviral, obtido de células mononucleares e emitir fluorescência quando irradiado por luz ultravioleta (9, 26).

Os indivíduos infectados pelo HTLV lll exibiram um padrão semelhante ao

HTLV ll na análise de Western Blot (28). E o HTLV lV reagiu com os kits comerciais

HTLV l/ll para ELISA e Western Blot (19).

EPIDEMIOLOGIA

O Japão é um dos países com a maior taxa de prevalência. Em 1986, foi o primeiro país a iniciar a triagem sorológica em serviços de hemoterapia, seguido pelos Estados Unidos em 1988, Canadá e Ilhas Caribenhas em 1989. Logo após alguns países da Europa também implementaram a triagem (4).

O Brasil pode ter o maior número de soropositividade, sendo de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas (9). A soroprevalência do vírus é muito diversificada de acordo com região geográfica, grupo étnico e comportamento de risco (29). Observa-se um aumento da soroprevalência referente à idade e ao sexo, na sua maioria mulheres com idade em média dos 40 anos. A prevalência nos estados brasileiros diferem de um estado para outro, sendo mais elevado nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará (30).

O HTLV foi identificado pela primeira vez no Brasil em 1986 entre imigrantes japoneses de Okinawa na cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul (31). Em 1993, passou a ser obrigatória a triagem do HTLV l e ll em bancos de sangue. Conforme a regência da Portaria número 1376, de 19 de novembro de 1993 (26, 32). Os estudos de prevalência na sua maioria ainda são realizados em grupos específicos como gestantes e doadores de sangue (3).

Segundo o Ministério da Saúde, em 2004, um inquérito soroepidemiológico realizado no Brasil, encontraram resultados reagentes para o HTLV em 13,7% dos Índios Yanomami, 10% para pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida no estado de São Paulo, 4% entre os homossexuais no Rio de Janeiro e 9% nos profissionais do sexo (11).

Em pacientes com doenças hematológicas, ambos no estado do Rio de Janeiro, foi de 18,7% e usuários de drogas injetáveis na Bahia, apresentaram 35,2%. Os candidatos a doador de sangue foram encontradas prevalências variáveis: de 0,42% a 0,78% no Rio de Janeiro, em São Paulo 0,15%, enquanto índices de até 1,35% foram identificados na Bahia e Pernambuco (11).

A Tabela 1 apresenta a prevalência do vírus mundialmente, onde se encontra 14% de prevalência em Nova Guine no ano de 1990 (33); em 1991 nos Estados Unidos a prevalência era de 0,1%(34); no Uruguai, em 1992, segundo Muchinik, foi de 0,75% (35); Reino Unido teve uma grande variação de 0,17% a 25% (36); Caribe, no ano de 1995, também houve variação de 4% a 9% (37); o Japão em 1996 obteve a maior prevalência, de 17% a 25% (38); no Peru em 2003 encontrou-se uma prevalência de 2,5% (39); Camarões e Nigéria no continente Africano, respectivamente, em 2009 e 2014, a prevalência apresentada foi de 5,0% e 1,0% (40, 41).

Tabela 1: Prevalência mundial do HTLV.

A Tabela 2 apresenta a prevalência do HTLV nos estados brasileiros. Segundo Cavalcanti Jr, em 1997, o estado do Rio Grande do Norte obteve uma prevalência de 0,1% (42). No estado de São Paulo o resultado foi de 0, 2% (43), o Pará em 2002 obteve um resultado de 1,61% (44), já em 2003 o Paraná apresentou 0,12% (45). Segundo Dourado I, em 2003, a Bahia obteve como prevalência de 3,25% (46), Minas Gerais foi menor que 0,1% e Santa Catarina foi de 0,2% (47, 48). No Rio Grande do Sul, segundo Garcia, em 2011, foi encontrada a prevalência de 0,11% (49). No Paraná em 2003, o índice de prevalência foi de 0,04% e o Maranhão apresentou o resultado de 1,5% (50, 51).

GESTANTES

Entre as gestantes, deve-se ter uma maior preocupação com o HTLV, devido aos relatos de que a prevalência seja maior no sexo feminino (9). O exame de detecção do HTLV não é obrigatório no pré-natal para gestantes (3). A importância de se realizar o exame dá-se através da transmissão do vírus tratar-se de um problema de saúde pública, pois o mesmo pode causar doenças graves nas mães e/ou nos filhos (52). Porém, em alguns estados como Goiás e Mato Grosso do Sul, é rotina a pesquisa do HTLV para gestantes, evitando, assim, a contaminação por aleitamento. Acredita-se que a amamentação tem o maior índice de transmissão, variando entre 15% a 25% nas mulheres infectadas (53).

A Tabela 3 apresenta a prevalência entre gestantes em alguns estados brasileiros. Segundo Olbrich Neto, em 2004, no estado de São Paulo, a prevalência entre gestantes foi de 0,10% (54); em 2008, no Mato Grosso do Sul, foi de 0,13% (55); no Mato Grosso, o índice apresentado foi de 0,20% (56); o Pará apresentou um índice de 0,30% (57); Maranhão e Bahia, respectivamente, obtiveram os maiores índices que foi de 0,30% e 1,05% (58, 59).

Tabela 3: Prevalência do HTLV entre gestantes nos estados brasileiros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O retrovírus HTLV é bastante desconhecido ainda na população de forma geral. Existem poucos estudos sobre os tipos I e ll, ainda sendo mais escassos sobre os tipos lll e lV do vírus. Entretanto, o tipo HTLV l é o mais conhecido e o que apresenta mais estudos publicados, atualmente sendo associado a diversas patologias, como doenças autoimunes, neoplasias, encefalomielopatia, entre outras.

Pelo fato de que a prevalência de todos os tipos de HTLV seje baixa, na maioria dos locais, questiona-se a assiduidade dos dados. As publicações que foram realizadas aconteceram em grupos específicos da população, como doadores de sangue e gestantes.

Tendo em vista os dados apresentados, é imprescindível o incentivo de novos estudos sobre o HTLV, principalmente no Brasil. Além disso, é importante estimular as políticas de saúde pública para conhecimento e prevenção da população a respeito do vírus e seus efeitos.

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