Os frascos TPP são ideais para cultura celular por possuírem uma área de crescimento ativada, que é tratada opto-mecanicamente. Isso aumenta a adesão celular e promove o crescimento celular uniforme.
Frasco de cultura celular com tampa “VENT” –
A geometria do bocal garante o acesso total das pipetas TPP, dos raspadores TPP e da espátula TPP. Sem cantos mortos = 100% de recuperação de células. A tampa “VENT” permite uma troca gasosa sem derramamento do meio de cultura e evitando comprometer a integrabilidade da amostra com contaminações. Os diferentes rosqueamentos da tampa que permitem a ventilação.
Frasco de cultura celular com filtro na tampa –
Toda a versatilidade do frasco TPP agora conta com a tecnologia de membrana PTFE hidrofóbica com poro de 0.22 µm. Garantindo a troca contínua de gases e mantendo o interior do recipiente estéril.
Ambos os frascos permitem o crescimento controlado de células para estudos in vitro. Os frascos TPP garantem o controle do ambiente e a homogeneidade da amostra e do seu crescimento. Vale ressaltar, que a tecnologia é destinada para células aderentes, que são dependentes de ancoragem e de uma superfície de contato para iniciar a sua proliferação. Para esse tipo celular, os frascos necessitam de uma carga negativa, para desencadear uma produção de proteínas de adesão e proteoglicanos que irão iniciar o processo de adesão da célula à superfície da garrafa. Os frascos TPP são tratados opto-mecanicamente para esse fim. A matriz extracelular produzida que interage com a carga negativa da garrafa,promovendo que as células aderem e espalham-se por todo o fundo da garrafa, formando o que é chamado de monocamada celular.
Exemplos de linhagens celulares aderentes : CHO (Cricetulusgriseus) tecido de ovário de hamster; L929 (Mus musculus) tecido de fibroblasto; RAW 264.7 (Mus musculus) tecido de tumor induzido; HeLa (Homo sapiens) cérvice; MCF-7 (Homo sapiens) glândula mamária.
ALVES, Emanuele Amorim; GUIMARÃES, Anna Christina Rosa. Cultivo celular. In: MOLINARO, Etelcia Moraes; CAPUTO, Luzia Fátima Gonçalves; AMENDOEIRA, Maria Regina Reis (Org.). Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. v.2. Rio de Janeiro: EPSJV, 2010. p. 215-253.