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Estudo avalia papel de derivados do colesterol como biomarcadores de gravidade do câncer de mama

por Luciene Almeida 20 de maio de 2021
escrito por Luciene Almeida 20 de maio de 2021
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Um estudo conduzido na cidade de São Paulo com 400 mulheres visa investigar se o colesterol e seus derivados podem ser usados como biomarcadores de gravidade para o câncer de mama. A ideia é avaliar a relação entre a concentração de óxidos de colesterol na circulação da voluntárias e o risco de o tumor crescer e formar metástase.

O assunto vem ganhando atenção da ciência nos últimos anos e diversos grupos de pesquisa buscam entender qual mecanismo estaria envolvido nessa relação entre o câncer de mama e o aumento do colesterol no plasma sanguíneo.

“A maioria dos estudos indica que, quanto maior for a colesterolemia, maior será o risco de câncer de mama. Ensaios clínicos também têm mostrado que a HDL – a lipoproteína que retira o excesso de colesterol das células, chamada de o ‘colesterol bom’ – tem um papel importante: quanto menor o HDL, maior seria o risco de câncer de mama”, explica Marisa Passarelli, vice-coordenadora do Laboratório de Lípides (LIM 10) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e professora do Programa de Pós-Graduação em Medicina da Uninove.

O estudo, liderado por Passarelli e realizado com apoio da FAPESP, está analisando o tecido tumoral e amostras de sangue de 200 pacientes do Centro de Referência da Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington. São mulheres que foram recém-diagnosticadas com câncer de mama, mas que ainda não iniciaram nenhum tipo de tratamento. O outro grupo analisado é formado por 200 mulheres saudáveis e sem câncer de mama, pacientes da Unidade Básica de Saúde Doutora Ilza Weltman Hutzler, na zona norte da capital paulista.

“Existem diversos fatores que contribuem para o câncer de mama nas mulheres. Entre os fatores de risco mais clássicos estão a idade, menarca precoce, gestação ou menopausa tardias, histórico familiar, obesidade, sedentarismo e genética. No entanto, nenhum deles pode indicar a gravidade ou os diversos subtipos do câncer de mama. A hipercolesterolemia é proposta como um elo metabólico para o desenvolvimento e a progressão do câncer. Por isso, o nosso interesse em aprofundar o conhecimento sobre essa relação”, conta Passarelli.

A pesquisadora explica que o colesterol forma todas as membranas celulares e é elemento fundamental para a divisão celular, sendo um precursor importante do processo de crescimento celular e de proliferação tumoral.

“O excesso de colesterol em uma célula favorece a formação de óxidos de colesterol muito tóxicos, o que contribui para processos de oxidação e inflamação. Daí o interesse em sua ação na fisiopatologia do câncer. Por isso, vários pesquisadores em todo o mundo estão tentando entender se o fato de a HDL retirar colesterol e óxidos de colesterol das células pode ser uma via para diminuir o conteúdo intracelular de colesterol na célula tumoral e células vizinhas ao tumor e assim limitar o crescimento da lesão”, diz.

Soma-se a essa questão a ação anti-inflamatória da HDL. “Essa lipoproteína exerce ações anti-inflamatórias e antioxidantes, o que minimizaria o insulto oxidativo e inflamatório que faz parte de todo tumor. Isso varia de caso a caso, sendo alguns tumores de mama extremamente inflamatórios”, explica.

Colesterol analisado a fundo

O estudo que está sendo conduzido por pesquisadores da USP, Uninove e Hospital Pérola Byington pretende aprofundar o entendimento sobre a relação anti-inflamatória, além de analisar a composição de óxidos de colesterol presentes na HDL e, assim, identificar um potencial biomarcador.

“Mesmo estando em concentrações muito menores que o próprio colesterol, esses óxidos de colesterol são muito ativos dentro da célula. E é isso que vamos investigar”, diz.

O principal deles é o 27 hidroxicolesterol, que modula o crescimento do câncer de mama e a chance de ocorrer a metástase. “No aspecto molecular, quanto maior a concentração de 27 hidroxicolesterol no tumor, maior é a chance de crescimento tumoral e de metástase. Não tem ainda nenhum estudo na literatura que tenha avaliado os óxidos de colesterol e a ação da HDL sobre eles no câncer de mama. Pode ser que a HDL auxilie na proteção contra o câncer, dentre os vários mecanismos, por retirar 27 hidroxicolesterol da célula tumoral”, afirma.

Passarelli explica ainda que o 27 hidroxicolesterol é um modulador seletivo do receptor de estrógeno. “De maneira bem simplificada, é como se ele agisse como um estrógeno dentro da célula. Ele se liga ao receptor de estrógeno e sabemos que a maior parte dos tumores de mama é responsiva a esse hormônio”, diz.

Os pesquisadores pretendem primeiro identificar a distribuição dos vários tipos de óxidos de colesterol nas partículas de HDL das mulheres saudáveis e comparar os resultados com os do grupo que tem câncer de mama.

Para quantificar e identificar os óxidos de colesterol, as análises serão realizadas em equipamentos multiusuários (ultracentrífuga e cromatógrafo líquido acoplado a espectrômetro de massas).

Outro objetivo é verificar se determinados padrões de óxidos de colesterol podem predizer a gravidade do tumor entre as quatro classificações moleculares que norteiam o tipo de terapia mais indicado para cada paciente. “Isso pode auxiliar a equipe médica a determinar se uma paciente vai precisar fazer radioterapia, quimioterapia ou alguma terapia imunológica com anticorpos monoclonais, por exemplo, além de auxiliar no prognóstico da doença”, afirma.

A seguir, serão determinadas as funções das HDL isoladas das pacientes e voluntárias em relação à sua habilidade em remover colesterol de macrófagos (células que circundam as células tumorais), inibir a oxidação e a inflamação.

 

FONTE: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

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