A Organização Pan-Americana de Saúde vem destacando a importância de uma alimentação saudável na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. A obesidade infantil é uma preocupação crescente devido ao uso excessivo de tecnologias e a publicidade que estimula o consumo de alimentos com alta intensidade calórica.
Na idade adulta, a atividade física pode promover a independência e o desempenho cognitivo dos idosos, enquanto a degeneração cognitiva é um fator de risco. A pesquisa teve cunho bibliográfico e foram analisados artigos e trabalhos disponíveis nas bases, nacionais e internacionais. Após essa análise foi observado que durante a gravidez, é importante adotar hábitos alimentares saudáveis e controlar o consumo de açúcar para garantir a saúde bucal do bebê. A preferência por alimentos saudáveis em crianças está relacionada ao papel dos pais e escola em estimular práticas alimentares saudáveis.
Um estudo produzido pelo pós-PhD neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com a Mestranda em Neurociências pela Logos University International (Unilogos)Patrícia Rosany de Sales Santiago, publicado na “Cuadernos de Educación” tratou da influência do processo nutricional na melhora do desempenho cognitivo.
“Também conforme a Organização Pan-Americana de Saúde, uma alimentação saudável é importante para prevenir a má-nutrição e doenças crônicas não transmissíveis, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e câncer. A prática de uma alimentação saudável deve começar cedo na vida, como por exemplo, por meio da amamentação, que ajuda no crescimento e desenvolvimento cognitivo. É importante que a ingestão calórica esteja em equilíbrio com o gasto calórico, e que as gorduras não excedam 30% da ingestão calórica total, sendo que as gorduras saturadas devem representar menos de 10%. O consumo de gorduras trans deve ser reduzido para menos de 1%, e o consumo diário de sal deve ser limitado a 5g ou menos. Além disso, é recomendado limitar o consumo de açúcares livres para menos de 10% da ingestão calórica total”, cita a publicação.
A publicação aponta ainda que as crianças maiores, das segunda e terceira infâncias, a preocupação latente nas pesquisas é a obesidade infantil. Rocha (2013) ressalta a importância da atividade física regular, alimentação equilibrada e redução da exposição das crianças à publicidade para a prevenção da doença. “Segundo Mata (2020), hipertensão arterial, diabetes e problemas ortotraumatológicos são os antecedentes de saúde mais frequentes dentre os idosos. Contudo, foram identificadas diferenças significativas entre homens e mulheres no índice de atividades físicas domésticas, já nas demais áreas, como atividades desportivas e de tempos livres, não foram encontradas diferenças estatísticas significativas. Os níveis elevados de atividades físicas se associam aos mesmo de independência funcional e desempenho cognitivo”, emenda o estudo.
A publicação aponta também que a preferência por alimentos saudáveis em crianças está relacionada ao papel dos pais e escola em estimular práticas alimentares saudáveis. Para uma dieta equilibrada, é importante consumir alimentos de baixo índice glicêmico e evitar alimentos processados, açúcares e frituras. “Diferentes perspectivas propõem soluções para a prevenção da obesidade infantil e do envelhecimento não saudável”, finaliza.
Sobre Patrícia Santiago
Patrícia é graduada em medicina pela Universidade Estadual do Amazonas desde 2013, com pós graduação em Nutrologia. Atua na área de emagrecimento e performance desde 2015 com ampla experiência no acompanhamento de pacientes bariátricas. No momento desenvolvendo a comunicação digital para pacientes com foco em reeducação alimentar, mudança de estilo de vida e alta performance.