A vitamina D é sintetizada na pele, por ação dos raios ultravioleta-radiação B (UV-B); porém, se a exposição do indivíduo à luz solar não for adequada, é essencial que a vitamina seja fornecida por fontes alimentares ou por suplementação. A principal função biológica da vitamina D em humanos é a manutenção das concentrações normais de Cálcio (Ca) e fósforo (P) no soro, sendo que, essa regulação se dá pela maior eficiência de absorção desses minerais no intestino delgado e pela regulação da atividade osteoblástica dos ossos. Portanto, o calcitriol (metabólito ativo da vitamina D) age aumentando a absorção intestinal e reduzindo a excreção de Ca pelo aumento da reabsorção nos túbulos distais dos rins e pela mobilização dos minerais dos ossos.
O calcitriol também pode desempenhar outros papéis no organismo, como o estimulo a diferenciação e inibição à proliferação celular no cérebro, rins, próstata, mamas, cólon, coração, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele. Além disso, a forma ativa da vitamina D é conhecida por modular o sistema imune.
A deficiência e a insuficiência em vitamina D já são consideradas problemas de saúde pública em nível mundial, inclusive em países com incidência regular de luz solar durante todo o ano. O biomarcador mais utilizado para estimar o estado nutricional em relação à vitamina D é a concentração sérica de 25-(OH) D3. Atualmente, os níveis de 25-(OH) D na faixa de 30 a 60 ng/mL são considerados ideais.
Tradicionalmente, os métodos analíticos para a determinação da vitamina D são divididos em dois tipos, sendo: Ensaios de ligação (Radioimunoensaio (RIA); Enzimaimunoensaio (ELISA); Quimioluminescência (CLIA); Eletroquimioluminescência (ECL)) ou Ensaios Químicos (HPLC-UV (Cromatografia Líquida de Alta Performance acoplada a um Detector de Ultra-Violeta); GC- -MS (Cromatografia Gasosa com Espectrometria de Massa); e por último, o considerado padrão ouro, LC-MS/MS (Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massa)). No entanto, apesar de sua funcionalidade, esses métodos tendem a ser caros, trabalhosos e tecnicamente difíceis. Muitas vezes, eles não são totalmente automatizados, têm baixo rendimento, requerem instrumentos específicos e especiais, logo não estão facilmente disponíveis na maioria dos laboratórios clínicos. Alguns desses imunoensaios não medem 25-hidroxi Vitamina D2 e D3 igualmente, tem baixa precisão e correlação na extremidade inferior e tem baixa rastreabilidade com o material de referência padrão NIST.
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