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Colonoscopia: entenda o exame que é parte essencial do diagnóstico precoce do câncer de intestino

Procedimento deve ser feito a partir dos 45 anos. Em 2021, cerca de 21 mil brasileiros morreram da doença, maior número já registrado desde o início do levantamento, em 1996.

Colonoscopia: entenda o exame que é parte essencial do diagnóstico precoce do câncer de intestino

Colonoscopia é o nome dado ao exame que investiga a saúde do colón, um tubo muscular de aproximadamente 1,5 m de comprimento que é parte do intestino grosso. Esse procedimento possibilita o diagnóstico precoce do câncer de intestino, doença que em 2021 matou cerca de 21 mil brasileiros. O mapeamento da doença começou a ser feito em 1996, quando 6.094 pessoas morreram da doença no país.

Contexto: a cantora Preta Gil, que enfrenta um câncer de intestino, contou que realizaria o exame alertou para a importância de fazê-lo a partir dos 45 anos. Essa faixa etária foi definida por um protocolo norteamericano em função do aumento expressivo do número de novos casos da doença em pessoas jovens.

O que indica que o exame precisa ser feito?

Para quem já tem histórico da doença na família, a recomendação é de que o exame comece a ser feito 10 anos antes da data em que o familiar recebeu o diagnóstico. Por exemplo: se um parente de primeiro grau foi diagnosticado aos 40 anos, o ideal é que a primeira colonoscopia seja feita aos 30 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o exame deve ser realizado independentemente da idade caso alguns dos seguintes sinais sejam notados: sangue nas fezes, presença de uma massa dura no abdômen, dor na região, perda de peso, anemia e mudança do hábito intestinal.

Como é a preparação para o exame?

O paciente toma laxantes para estimular a evacuação, uma vez que para avaliar a parede do intestino é preciso que o caminho esteja livre de fezes e restos de alimentos. Esse preparo em geral é feito em casa, mas dependendo das condições de saúde da pessoa é feito direto no hospital.

Como é realizado?

O paciente é sedado para não sentir nenhum tipo de desconforto tanto durante quanto após o exame. Isso exige internação para se recuperar da anestesia e comer, em geral sendo liberado de uma a duas horas depois. É preciso que um acompanhante esteja presente para acompanhar o momento da alta.

O que é preciso fazer depois?

A única recomendação é a de que se evite alimentos gordurosos e que possam causar excesso de gases, para driblar possíveis desconfortos.

Matéria – Por g1