Autora: KASSIA VANESSA FARIAS E SILVA SMITH
Resumo
O câncer é uma doença onde uma célula anormal se prolifera e atinge qualquer órgão do corpo, mas o câncer
infanto-juvenil é diferente e raro, pois ocorre por fatores genéticos e hereditários, é mais invasivo e ocorre mais
acelerado, em comparação com o do adulto, é o que mais causa mortes nesta faixa populacional tanto no Brasil
como no exterior. O objetivo deste projeto foitraçar o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes acometidos
por leucemias residentes na região metropolitana do Recife-PE. A pesquisa foi quantitativa e descritiva, por meio
de levantamento de dados secundários disponíveis nos sites do instituto nacional do câncer (INCA) e no
DATASUS do Ministério da Saúde. Foi verificado que a leucemia linfoide foi a mais incidente em ambos os
sexos, com pico de incidência entre 1 a 4 anos de idade. As leucemias foram mais frequentes no sexo masculino
com maior mortalidade, entre os anos de 2010 a 2014 de acordo com dados do INCA. E a cidade do Recife
apresentou a maior notificação de óbitos entre 2012 e 2017, segundo o DATASUS. Após a realização do estudo
podemos concluir que, no período de tempo avaliado e na população infanto-juvenil residente na região
metropolita do Recife, as leucemias linfoides foram mais incidentes na primeira infância, no sexo masculino e na
cidade do Recife.
Palavras Chave: Câncer infanto-juvenil. Leucemias. Perfil epidemiológico.
Abstract
Cancer is a disease where an abnormal cell proliferates and affects any organ in the body, but childhood and
juvenile cancer is different and rare, as it occurs due to genetic and hereditary factors, is more invasive and occurs
more rapidly, compared to that of the adult, is the one that causes more deaths in this population range both in
Brazil and abroad. The objective of this project was to trace the epidemiological profile of children and adolescents
affected by leukemias living in the metropolitan region of Recife-PE. The research was quantitative and
descriptive, through the collection of secondary data available on the websites of the National Cancer Institute
(INCA) and on the DATASUS of the Ministry of Health. It was found that lymphoid leukemia was the most
incident in both sexes, with a peak incidence between 1 to 4 years of age. Leukemias were more frequent in males
with higher mortality, between the years 2010 to 2014 according to data from INCA. And the city of Recife had
the highest notification of deaths between 2012 and 2017, according to DATASUS. After conducting the study,
we can conclude that, in the evaluated period of time and in the juvenile population residing in the metropolitan
region of Recife, lymphoid leukemias were more prevalent in early childhood, in males and in the city of Recife.
Keywords: Childhood and juvenile cancer. Leukemias. Epidemiological profile.
Introdução
O câncer é uma doença pouco comum na população infanto-juvenil e não possui causas bem conhecidas. Porém, sabe-se que grande parte da sua incidência, está relacionada a fatores genéticos e hereditários e não a fatores ambientais, como acontece no adulto. Por essa razão, existe certa dificuldade para definir o que determinou sua ocorrência e como poderia ter sido
evitado nessa faixa etária. O mesmo problema se estende à concretização do diagnóstico, já que os sinais e sintomas são inespecíficos e diferentes. Tais constatações revelam o porquê dessa patologia ter se tornado um problema de saúde pública, não somente em países em desenvolvimento como também em países desenvolvidos (INCA,2020; BAUER;2015).
As neoplasias malignas correspondem a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. O câncer infanto-juvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na
criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais (INCA, 2020).
As neoplasias malignas são as principais causas de mortes nos países desenvolvidos e a segunda causa de morte nos países em desenvolvimento (JEMAL,2011). No Brasil, o câncer é a primeira causa de morte por doenças entre crianças acima de cinco anos e adolescentes (BRASIL,2011), ocupando a segunda posição (7%) de óbitos entre crianças e adolescentes em todas as faixas etárias (BRASIL,2014). Segundo dados do Datasus, a neoplasia é a primeira causa de morte por doença, perdendo somente para causas externas (acidentes, como engasgamento) (BRASIL, 2014).
Os tipos mais comuns de câncer na infância são as leucemias, tumor no sistema nervoso central, linfoma, neuroblastomas, tumor de Wilms, osteossarcoma e sarcoma de Ewing (INCA,2020; INCA,2020; SILVA,2010).
O termo leucemia origina-se da palavra grega (leukos-branco; aima-sangue) correspondendo a um conjunto de neoplasias malignas (câncer) que atinge o sangue, com origem na medula óssea (SOUZA,2013).
As leucemias podem ser classificadas em linfoide e mieloide e estas ainda se subdividem nas formas agudas e crônicas. A leucemia linfoide aguda (LLA) e mieloide aguda (LMA) são progressivas e agressivas, pois são caracterizadas por rápida proliferação de células imaturas denominada blastos. Já a leucemia linfoide crônica (LLC) e mieloide crônica (LMC), são
aquelas caracterizadas por proliferação de células bem diferenciadas e a progressão é lenta, porém seguida de fase acelerada e pode transforma-se, em leucemia aguda (MESQUITA, 2009).
Levando isso em consideração, segundo Curado (2011) o aprimoramento de técnicas diagnósticas e quimioterápicos cada vez mais eficazes, se reflete no melhor prognóstico da doença e melhores resultados em relação a cura.
A prevenção de qualquer tipo de câncer, necessita de dados epidemiológicos que incluem frequência, distribuição, fatores de risco e eventos clínicos. A análise de variações demográficas na prevalência de neoplasias pediátricas torna-se importante para estabelecer
programas de promoção e prevenção levando em consideração as necessidades do grupo e do local (DINIZ,2005; MONTEIRO,2008).
O presente estudo apresenta relevância devido à escassez de trabalhos que demonstrem a incidência, perfil epidemiológico e distribuição dos casos de leucemias no grande Recife. Os dados estão disponíveis em sistemas de informação de vigilância epidemiológica ligados ao ministério da saúde, INCA e DATASUS. Porém, devido a importância dessa doença se faz
necessário ressaltar o perfil epidemiológico para alertar a população e comunidade científica.
Objetivo
Esse trabalho teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes acometidos por leucemias na região metropolitana do Recife-PE
Metodologia
Foi realizado um levantamento de informações nos bancos de dados do INCA (pelo sistema RCBP (Registro de Câncer de Base Populacional) e DATASUS (Tabnet), em relação ao perfil epidemiológico das leucemias em crianças e adolescentes entre 2010 até 2014 (INCA) e 2012 até 2017 (DATASUS), sendo que no sistema do INCA foram vistos os números de casos, e apenas os dados do período citado estava disponível. Já no sistema DATASUS, foram vistos os números de óbitos, e somente os dados do período acima citado, foi o que estava disponível. Também foi realizado um levantamento bibliográfico utilizando 38 artigos, sendo
critérios para seleção destes, o período de 2005 até 2019, levando em consideração os mais atuais, e as palavras-chaves para filtrar foram: leucemias, perfil epidemiológico, câncer infanto-juvenil. A escolha da RMR-Pe, foi devido ao escasso número de trabalhos sobre a temática aqui exposta.
Após a coleta dos dados foram analisados a cidade de residência, o tipo de leucemia sexo e a faixa etária. Em seguida dos dados foram tabulados pelo programa Microsoft Office Excel (2019).
Nesse estudo foi considerada população infanto-juvenil de 0 até 19 anos. O Art. 2º do Estatuto da criança do adolescente (ECA, 1990), considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos.
Resultados e Discursão
Os resultados da consulta dos sistemas de informação são apresentados abaixo expressos em gráficos (fig. 1, 2, 3 e 4).
Figura 1. Distribuição das leucemias na população infanto-juvenil, residente na Região Metropolitana do Recife-PE, de acordo com as faixas etárias no período de 2010 a 2014 (fonte: INCA).
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), ocorreram 80 casos de leucemias na Região Metropolitana do Recife-PE entre 2010 e 2014, as leucemias linfoides e mieloides prevaleceram na faixa de 0 a 4 anos. Pereira (2010) afirma que a LLA é a neoplasia
hematológica mais frequente população infanto-juvenil.
Segundo CAZARIN, (2007) em Pernambuco, em um estudo realizado por meio de levantamento de prontuários no período de 1989 a 1999, foi visto que indivíduos na faixa etária de 0 a 10 foram mais acometidos pela Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA).
O sexo masculino concentra o maior número de casos, 50 no período analisado, em detrimento do número de casos femininos que totalizaram 30. Segundo Hintz et al (2019) e Ferreira (2010) as leucemias em crianças e jovens são mais incidentes no sexo masculino. Essa predominância se justifica de acordo com REIS (2015) em um estudo recente do tipo casocontrole, onde foram realizadas algumas associações específicas relacionadas ao gênero, e foram observadas uma relação à susceptibilidade genética para CYP3A4*1B e CYP3A5*1, além de variantes genéticas do gene SULT1, genes esses que são cruciais no processo do
metabolismo do estrogênio (LOPES et al., 2015; PACIFICI, 2005; THANGAVEL; BOOPATHI; SHAPIRO, 2011).
A leucemia linfoide apresentou mortalidade mais elevada. Scheurer et al. (2011) e Araújo (2014) afirmam que a LLA é a principal responsável por óbitos na infância e adolescência.
Figura 4. Mortalidade por leucemias de acordo com os municípios da região metropolitana do
Recife-PE no período de 2012 a 2017 (fonte: DATASUS).
De acordo com a figura 4, neste período foi totalizado 67 casos de óbitos, sendo que Recife foi o que mais concentrou casos totalizando 30 e Igarassu foi o que concentrou o menor números com apenas 1 caso. Os dados apresentados na fig.4, refere-se ao número de óbitos, e os dados expostos na fig.1 e 2 são referentes aos números de casos (ocorrência) das leucemias,
e os números são diferentes devido a fonte notificadora consultadas serem diferentes. O gráfico acima tem como fonte o DATASUS e foi num período de 2012 a 2017, já o 1 e 2 tem como fonte o INCA e o período analisado 2010 a 2014.
A Cidade do Recife, de acordo com os dados do IBGE (2020) tem uma população de 1.537.704 habitantes, e com uma densidade demográfica de 7.039,64 hab/ km2 , justificando o fato de Recife concentrar o maior número de casos de acordo com os dados levantados neste período. Ainda, de acordo com o DATASUS a notificação se dá pelo município de notificação, levando em conta que boa parte dos pacientes se deslocam de lugares distantes para procurar atendimento e tratamento, e se não obtiver sucesso o óbito, o que mostra a figura 4, acreditamos que a maior mortalidade na cidade do Recife seja também em decorrência de que nessa estejam concentrados os principais centros de tratamento oncológico e muito pacientes migram para
esses devido à falta de estrutura hospitalar de onde originalmente residem.
GRABOIS ET AL (2011) mostraram que crianças com leucemia linfocítica aguda (LLA) que moram em regionais de saúde com condições de saúde desfavoráveis tiveram pior acesso aos centros especializados, sugerindo que elas chegam a esses locais com doença em fase muito avançada ou não conseguem chegar, ocasionando, como substrato, o subdiagnóstico e o sub-registro.
No geral, a mortalidade por doenças malignas da infância e, em particular a leucemia infantil, tem sido utilizada como um indicador de qualidade do cuidado médico em todo mundo, pois a incidência dessas doenças não varia substancialmente em relação ao tempo e ao espaço. além disso, os dados de mortalidade são considerados indicadores mais sensíveis da acessibilidade e efetividade do cuidado médico (LA VECCHIA,1998; CURADO,2011).
Segundo INCA (2014) e De Camargo (2010) as atividades voltadas para o enfrentamento do câncer consistem basicamente em aspectos educacionais, preventivos e de apoio à formulação de uma legislação específica para o combate aos fatores de risco
relacionados à doença. Nesse sentido, os estudos epidemiológicos são uma ferramenta importante para avaliar a qualidade dos serviços, bem como para criar novas estratégias em programas de controle de câncer na saúde pública.
Considerações Finais
Após a realização das análises dos bancos de informações do INCA e DATASUS, utilizando dois períodos diferentes, pode-se concluir que na população infanto-juvenil residente na Região Metropolitana do Recife, foi visto que as leucemias linfoides foram mais incidentes na primeira infância, devido a vários fatores genéticos e hereditários, mesmo o câncer não sendo
tão comum nesta faixa etária. O sexo masculino é o mais acometido pelas leucemias, de acordo com vários autores, mas não se tem um motivo para essa prevalência, e existe inúmeros estudos para justificar essa condição. Em relação a mortalidade, o pior prognóstico é por leucemia linfoide e na faixa entre 10 e 19 anos. E de acordo com os dados disponíveis no DATASUS, A
Cidade Do Recife apresentou o maior números de óbitos em relação a outras cidades da RMRPE, mas pode ser um quantitativo maior ou menor. Portanto, é necessário realizar esses perfis para poder melhorar as ações do poder público na questão de assistência, diagnóstico, tratamento e promoção a saúde dos pacientes nessa população, já que é incomum e de difícil
detecção.
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