Ariane Ilsa Clymaco Foschiera
Especialista em Banco de Sangue e Hematologia Clínica pela Faculdade Unyleya, Brasília- DF-Brasil.
Jufner Celestino Vaz Toni
Mestre em Biotecnologia; Professor do curso de especialização em Patologia Clínica na Faculdade Unyleya, Brasília -DF- Brasil.
Kely Braga Imamura
Doutora em Biotecnologia; Professora do curso de especialização em Banco de Sangue e Hematologia Clínica na Faculdade Unyleya, Brasília -DF- Brasil. (kely.imamura@hotmail.com).
Resumo
A dengue é uma arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti de importância mundial, que acompanha a humanidade há centenas de anos, sendo, todavia, negligenciada e sem perspectivas de controle em curto prazo. A dengue pode ser assintomática ou apresentar amplo espectro clínico, variando de doença febril autolimitada até formas graves, que podem evoluir para choque circulatório e óbito. Para tanto, a precocidade no diagnóstico da doença e na detecção de sinais de alarme, que indicam uma evolução desfavorável, assim como o controle da disseminação, a erradicação do mosquito transmissor, e a instituição de tratamento adequado são fundamentais para frear o avanço da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano, no mundo, e é uma das doenças que causam maior impacto na saúde pública do país. Não há tratamento específico para a dengue, ele é apenas sintomático e de suporte, e até o momento, não existe vacina disponível para prevenção da doença, sendo o controle do vetor a medida mais efetiva. São comuns as alterações no hemograma, como hemoconcentração, leucopenia, plaquetopenia e alterações de hemostasia sanguínea com presença frequente de manifestações hemorrágicas. Algumas dessas alterações estão relacionadas com a gravidade da doença e indicam a necessidade de intervenção terapêutica com finalidade de reduzir a mortalidade. Dessa forma, o objetivo deste estudo é apresentar uma análise das alterações hematológicas encontradas em pacientes com dengue nos períodos de 2009 a 2015 nos estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, correlacionando-as às características genéticas e imunológicas da doença.
Palavras-chave: dengue, alterações hematológicas, FHD, arbovirose.
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