As vesículas extracelulares (EVs) são nanopartículas encapsuladas por uma bicamada lipídica incapazes de se replicar por si próprias e secretadas naturalmente pelas células. Com diâmetros que variam de 30 a 5.000 nm, elas transportam diversas cargas e possuem papéis essenciais nas comunicações intercelulares e nos processos fisiológicos.
As alterações na abundância ou composição das EVs podem refletir mudanças a nível de célula e sistema, o que as torna excelentes candidatas como biomarcadores. Elas oferecem informações sobre natureza, gravidade e prognóstico de um distúrbio específico, e mecanismos patológicos subjacentes podem ser encontrados caracterizando e analisando suas composições.
Endogenamente, as EVs servem como transportadoras e entregadoras de proteínas, RNAs e DNA entre as células, o que as torna bons vetores para a entrega de medicamentos carregados exogenamente. Essas nanopartículas podem ser imunologicamente inertes e derivados do paciente, tornando-as mais biocompatíveis do que outros vetores. Elas também podem cruzar barreiras fisiológicas, melhorando a acessibilidade dos medicamentos.
As EVs ainda impulsionam ativamente as propriedades fisiológicas, o que oferece potencial terapêutico para as nanopartículas produzidas endogenamente sem cargas úteis manipuladas exogenamente. Por exemplo, as EVs derivadas de células-tronco podem melhorar a regeneração dos tecidos e atenuar os sintomas patológicos em uma variedade de modelos de doenças, que variam de respiratórias a cardiovasculares.
Existem diferentes formas de se estudar as microvesículas, como western blotting, ultracentrifugação ou citometria de fluxo. Nesses processos, equipamentos sensíveis têm capacidade de separar partículas de até 75nm, destacando as microvesículas das células por sorting.
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