Com a incidência de tromboses em pacientes internados pela doença em estado grave, testes de coagulação, como D-dímero, Tempo de Protrombina (TP) e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPa), tornaram-se indicadores importantes para os hospitais.
Um estudo publicado por um grupo francês, em maio de 2020, na revista Intensive Care Medicine1, evidencia o aumento de ocorrências de eventos pró-trombóticos, principalmente tromboembolia pulmonar, em pacientes que apresentam quadros clínicos graves de infecção por Covid-19.
Com a urgência da situação atual gerada pela pandemia do Novo Corona Vírus (Sars-CoV-2), estudos sobre o tema foram intensificados em todo o mundo em tempo recorde e, a partir dos artigos publicados nos últimos meses, ainda é possível observar a existência de variáveis no consenso dos pesquisadores sobre o exato processo de desenvolvimento e consequências de coagulopatias e quadros pró-trombóticos em pacientes graves internados com Covid-19. Porém, o diagnóstico frequente de problemas de coagulação, provenientes de sepse gerada pelo agravamento da infecção3, é uma realidade e que tornou os testes de Tempo de Protrombina (TP), Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPa) e, principalmente o D-dímero, entre outros, realizados por meio de análise da amostra de sangue do paciente, importantes para orientar a necessidade da administração de terapias anticoagulantes a fim de evitar a ocorrência de tromboses e, consequentemente, agravamentos que podem levar ao óbito.
Além disso, resultados destes testes fora dos parâmetros regulares se tornaram indicadores relevantes sobre o agravamento do prognóstico do paciente e, portanto, apontam para a necessidade de maior acompanhamento e cuidados mais intensivos. Por outro lado, a melhora de resultados relacionados a coagulação, ajudam a identificar a estabilização do paciente.
No Brasil, a Agência Nacional de Saúde Complementar incluiu, em 29 de maio de 2020, o D-dímero entre os exames de cobertura obrigatória dos planos de saúde para monitoramento de pacientes de Covid-19. Segundo a Agência: “O procedimento já é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, porém, ainda não era utilizado para casos relacionados à Covid-19. É um exame fundamental para diagnóstico e acompanhamento do quadro trombótico e tem papel importante na avaliação prognóstica na evolução dos pacientes com Covid-19” 3.
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Referências:
1Anticoagulação e Covid-19: o que temos até agora?. Disponível em: <https://pebmed.com.br/anticoagulacao-e-covid-19-o-que-temos-ate-agora/?utm_campaign=newssemanal05052020&utm_medium=email-portal&utm_source=rdstation>.
2Anticoagulant treatment is associated with decreased mortality in severe coronavirus disease 2019 patients with coagulopathy. Disponível em: <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jth.14817>.
3Abnormal coagulation parameters are associated with poor prognosis in patients with novel coronavirus pneumonia. Disponível em: <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jth.14768>.
4COVID-19: planos de saúde incluirão mais 6 exames na lista obrigatória. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-05/ans-incluira-6-exames-ligados-covid-19-na-lista-obrigatoria-do>.
Coronavírus: qual o papel da anticoagulação em pacientes graves?. Disponível em: <https://pebmed.com.br/coronavirus-qual-o-papel-da-anticoagulacao-em-pacientes-graves/>.
High risk of thrombosis in patients with severe SARS-CoV-2 infection: a multicenter prospective cohort study. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s00134-020-06062-x>.