Visão geral de privacidade
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, anonimamente.
Os cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

No cookies to display.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

No cookies to display.

Os cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas de número de visitantes, taxa de rejeição, origem de tráfego, etc.

No cookies to display.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam os visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.

No cookies to display.

Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados ​​e ainda não foram classificados em uma categoria.

No cookies to display.

Informe de mercado

Resultados atualizados de nova avaliação da transmissão da malária na Amazônia brasileira

Prevalência de malária urbana atinge 8,5% no principal foco de transmissão da Amazônia brasileira

 

Histórico

As taxas de transmissão da malária no Brasil são hoje maiores no Vale do alto rio Juruá, próximo à fronteira com o Peru (Fig. 1). Com <0,5% da população da Amazônia, a região contribui com 18% da carga geral de malária do país, estimada em 186.485 casos em 2018. Apresentamos aqui as estimativas de prevalência da malária na cidade de Mâncio Lima (Fig. 1), o principal foco
de transmissão da malária no Brasil. Tais estimativas são provenientes de duas pesquisas transversais realizadas em 2019.

 

Métodos

1. Inquéritos transversais em maio e setembro de 2019 compreendendo uma amostra aleatória de base domiciliar de 20% dos residentes da cidade de Mâncio Lima (n aprox. 1.700 indivíduos);

2. Os participantes do estudo foram entrevistados e testados para parasitas da malária utilizando:
a. Testes de diagnósstico rápido para detecção de antígeno (TDR/ LumiQuick Diagnostics);
b. Microscopia convencional (gota espessa);
c. PCR quantitativo focalizando gene rRNA 18S e mitocondrial;

3. Utilizamos teste qui-quadrado para comparar resultados de diferentes métodos de diagnóstico.

 

Resultados

• Durante os inquéritos transversais em 2019 o total de 3.346 amostras de sangue foram coletadas e examinadas;
• 0,51% dos TDRs foram positivos para malária, comparados com 0,63% de gota espessa examinada por microscopia (P < 0,01, teste qui-quadrado);
• 8,5% of dos testes de qPCR positivos, significantivamente mais que TDR positivos (P < 0.01,
teste qui-quadrado);

• A imensa maioria dos resultados foram coesos entre TRDs e microscopia (99,34%) e TDRs e qPCR (91,55%).

 

Discussão

A carga da malária no principal foco de transmissão no Brasil pode ser avaliada por meio de diferentes métodos diagnósticos. Estes não produzem necessariamente estimativas de prevalência semelhantes, dadas suas diferenças em sensibilidade e
especificidade. É importante ressaltar que os resultados obtidos com os TDRs LumiQuick são comparáveis aos da microscopia convencional, sugerindo que ambos os métodos podem ser usados na avaliação epidemiológica rápida da prevalência da malária
neste ambiente urbano endêmico. Análises adicionais a estas e subsequentes inquéritos transversais no local de estudo irão guiar as estratégias de eliminação da malária, considerando suas características humanas, ambientais e biológicas. Esses resultados
serão cruciais para apoiar a redução da transmissão residual da malária na Amazônia brasileira.

 

Referências

Lana RM, Riback TIS, Lima TFM, da Silva-Nunes M, Cruz OG, Oliveira FGS, et al. Socioeconomic and demographic characterization of an endemic malaria region in Brazil by multiple correspondence analysis. Malar J. 2017;16:397.

Salla LC, Rodrigues PT, Corder RM, Johansen IC, Ladeia-Andrade S, Ferreira MU. Molecular evidence of sustained urban malaria transmission in Amazonian Brazil, 2014-2015. Epidemiol Infect. 2020;148:e47.

 

Poster apresentado durante o encontro anual da ASTMH em Toronto, Canada -Nov. 15-19 , 2020

AUTORES: Johansen Igor Cavallini, Rodrigues Priscila Thihara, Ferreira Marcelo Urbano – USP

@2020 – Todos os Diretors Reservados,  Newslab. por Fcdesign