Sabemos que possíveis interferências no tempo inadequado de centrifugação das amostras de sangue em geral, é um dos erros mais graves na fase pré-analítica e quando se trata de analitos mais sensíveis como a Glicose, a criticidade aumenta.
Após a coleta da amostra as células sanguíneas continuam a degradar a glicose para atender as necessidades energéticas. E a velocidade de consumo da glicose depende do número dos elementos figurados presentes na amostra, portanto, o tempo de transporte, temperatura e o objeto deste estudo que é o tempo de centrifugação, interferem diretamente na performance da fase analítica. Quanto maior o tempo de contato do soro com esses elementos faz com que ocorra um aumento da ação enzimática chamada glicólise, ou seja, a glicólise é uma sequência de reações que converte a glicose em piruvato, havendo produção de energia em forma de ATP.
Nesta pesquisa, 20 voluntários participaram do estudo, onde foram coletados de cada um, três amostras de sangue em tubo com gel separador com ativador de coágulo (tubo amarelo) e centrifugamos nos seguintes tempos após a coleta:
A primeira amostra foi centrifugada após 30 minutos;
A segunda amostra foi centrifugada após 3 horas;
E a terceira amostra centrifugada 6 horas após a coleta. (continua…)
Autoras:
Daniela Martinelli Béo – Biomédica, Analista da Qualidade –Hapvida Diagnósticos
Fábia Bezerra – Biomédica, Gerente da Qualidade Corporativa – Hapvida Diagnósticos
Marcia Ribeiro – Biomédica, Diretora SADT – Hapvida Diagnósticos
Referências: