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Notícias

Pele artificial pode auxiliar na busca de tratamentos para esclerose sistêmica

Modelo 3D desenvolvido pelo doutorando da USP Djúlio Zanin com apoio da FAPESP foi premiado em congresso internacional de reumatologia

Um modelo de pele tridimensional capaz de mimetizar o que acontece com pessoas acometidas por esclerose sistêmica foi desenvolvido pelo doutorando da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) Djúlio Zanin e colaboradores neerlandeses com apoio da FAPESP. Apresentado no 43º European Workshop for Rheumatology Research 2024 (EWRR), na Itália, o trabalho foi considerado um dos melhores pôsteres do evento.

“Meu projeto é um modelo de pele em 3D criado em laboratório que usa, entre alguns componentes celulares, os fibroblastos, que são células presentes na nossa pele, e também células do sistema imunológico chamadas de monócitos. E essa pele consegue se enrijecer, ou seja, mimetizar o que acontece na pele do paciente”, contou o biólogo em vídeo divulgado no canal do Hemocentro de Ribeirão Preto no YouTube.

A esclerose sistêmica é uma doença autoimune rara e crônica, de causa ainda não esclarecida. Provoca um excesso de produção de colágeno e de outras proteínas em vários tecidos, resultando em alterações degenerativas e formação de cicatrizes na pele, articulações e órgãos internos, além de anormalidades dos vasos sanguíneos.

Como explicou Zanin, o acúmulo de colágeno e outras moléculas de matriz extracelular resulta no espessamento e enrijecimento da pele de pessoas acometidas. “Isso prejudica muito a qualidade de vida do paciente, que fica com muita dificuldade de locomoção e até mesmo de fazer tarefas básicas, como escovar o dente”, explicou.

Ainda segundo o doutorando, a pele criada em laboratório pode ajudar na busca por tratamentos, pois oferece uma alternativa mais efetiva em relação aos testes em animais. “Esse modelo ajuda a gente a entender como acontece esse processo da doença e também colabora na busca de medicamentos e novos alvos terapêuticos para que esse processo pare.”

Zanin integra a equipe do Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na FMRP-USP e no Hemocentro de Ribeirão Preto. Atualmente, está em período sanduíche no Radboud University Medical Center (Países Baixos) com apoio de bolsa da FAPESP. Graças à excelente avaliação do resumo de seu projeto, o doutorando recebeu apoio financeiro da European Alliance of Associations for Rheumatology (Eular) para comparecer ao evento na Itália.

Matéria – Agência FAPESP

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