Infectologista explica que, principalmente com a variante Ômicron, sintomas persistem por várias semanas, mesmo após o fim do período de transmissão do vírus.
Pacientes que tiveram Covid-19 nas últimas semanas vêm reclamando que os sintomas da doença continuam, mesmo após o fim do período de transmissão do vírus. Em alguns casos, pacientes relatam que sofrem há quase um mês com problemas como a tosse e a dor de garganta.
Com a variante Ômicron, a chamada pós-Covid, ou Covid longa pode durar até 4 semanas. Os problemas mais comuns relatados pelos pacientes são a persistência de tosse , coriza e de dores de cabeça e de garganta.
A infectologista Camila Ahrens explica que ainda não há dados oficiais, mas que acredita-se que um um quarto dos pacientes possam sentir por mais tempo os efeitos do novo coronavírus.
“Os pacientes podem ter sintomas de ansiedade, depressão, transtorno de stress pós traumático, também fatores cognitivos como falta de memória, concentração. Pacientes que têm ainda perda do olfato, dor nas articulações, dor de cabeça, rinite, perda do paladar, falta de apetite”, afirma.
É o caso da Kelly Marcel. Ela está sem Covid há quase um mês, mas os sintomas continuam fortes. Ela ainda não conseguiu voltar à rotina pelo desgaste que o vírus deixou e enfrenta o que parece ser um resfriado sem fim.
“Garganta: tem dias que estou melhor, tem dias que parece que ainda incomoda. Fiquei bem afônica, tenho tonturas também do nada”, relata.
Kelly está com a chamada pós-Covid, ou seja, não transmite mais o vírus, mas continua com os sintomas da doença.
“Tenho voltado aos poucos, Porque a tosse ainda me atrapalha muito. Eu começo a falar e começo a tossir do nada”.
Os casos de pós-Covid reforçar a importância de sempre ficar atento aos sintomas e, ao primeiro sinal, fazer o teste. Caso dê positivo para o coronavírus, o isolamento deve ser respeitado.
No Paraná , nas últimas 24 horas, foram registrados 925 casos de Covid e nenhuma morte pela doença. Depois da disparada de novos casos no mês passado, os números atuais mostram que a transmissão está em tendência de queda. As médias móveis de casos e de mortes tiveram um declínio de mais de 50%.
Fonte: g1 PR e RPC Curitiba