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Notícias

Obesidade em foco na ciência: Unicamp cria primeiro laboratório de imunometabolismo do país

Recentemente, diante do fenômeno global de aumento da obesidade, surgiu a necessidade de integrar dois campos de conhecimento que poderiam parecer distintos: imunologia e metabolismo. O professor Pedro Manoel Mendes de Moraes Vieira, professor da Unicamp, fundou na universidade o primeiro laboratório de imunometabolismo do país.

Primeiro laboratório de imunometabolismo será criado no ICB da Unicamp

Segundo Pedro Viera, o crescente interesse pela área de imunometabolismo é fruto da epidemia global de obesidade e pela descoberta recente de que esta doença afeta o sistema imunológico, promovendo inflamação.

“O que sabemos hoje é que mais da metade da população brasileira está com sobrepeso, o que é muita coisa, e que mais de 20% dessas pessoas estão obesas, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Temos um quadro comparável ao dos Estados Unidos e de outros países desenvolvidos, sendo que a China também já apresenta índices bem altos para obesidade e diabetes.”

Pedro Vieira afirma que as terapias existentes são relativamente eficazes, porém por muitos anos houve negligência com questão imunológica.

“Quando o tecido adiposo em uma pessoa obesa se expande, pensamos apenas em gordura; ocorre que as células imunes também se expandem e podem representar mais de 50% do tecido – nesse caso, o obeso possui mais células imunológicas do que adipócitos, que são as células do tecido adiposo que acumulam a gordura. E ainda entendemos muito pouco sobre como o sistema imune modula esta expansão (inflamação) que acontece na obesidade.”

Leia também: Insulina inalável promete revolucionar tratamento de diabetes no país 

Para ele, a pesquisa acerca de como a modulação de macrófagos ou de linfócitos pode influenciar para a obesidade e para a diabetes tipo 2 (resistência à insulina). Este novo campo de pesquisa, segundo ele, poderá ajudar a alcançar novas terapias.

Prevenção: alimentação saudável e exercício físico são aliados na luta contra a obesidade e diabetes.

“As terapias de hoje atuam principalmente nos adipócitos, ficando esquecidos os 50% de outras células ali presentes. Quando se tem a metade da população com sobrepeso, atingir uma glicemia acima de 120 não é muito difícil. Uma percentagem dessas pessoas tende a se tornar diabética em algum momento, fazendo crescer o número de doentes, sobretudo de diabetes infantil.”

No Brasil, a obesidade é uma realidade para as autoridades em saúde. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2018 mostrou que a obesidade é uma realidade para 18,9% dos brasileiros. Já o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Entre os jovens, a obesidade aumentou 110% entre 2007 e 2017. Esse índice foi quase o dobro da média nas demais faixas etárias (60%). O crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%).

Veja: Vilão da mesa: refrigerantes aumentam muito o risco de morte por doenças cardíacas, aponta estudo 

Apesar dos dados, a pesquisa também notou que houve uma queda de 52,8%  no consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas em geral, e também um aumento atividades físicas no tempo livre de  24,1%. A inclusão de frutas e hortaliças no cardápio habitual também teve um acréscimo nos últimos anos, crescendo 5% entre 2008 e 2017. Nesse consumo, há um recorte de gênero representativo. Enquanto esses alimentos são mais frequentes no cotidiano alimentar das mulheres (40%), eles ainda não são muito populares entre os homens (27,8%).

Informações: 

(1) Jornal da Unicamp

(2) Agência Brasil

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