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Notícias

Novembro Azul: 4 informações que todo homem precisa saber

Novembro é o mês dedicado à prevenção do câncer de próstata. É o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (fica atrás do tumor de pele não melanoma) e corresponde a quase um terço dos tumores incidentes nas pessoas do sexo masculino. Em 2019, provocou a morte de 15,9 mil pacientes no país e, no ano passado, foram diagnosticados 65,8 mil novos casos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, do Ministério da Saúde.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e pesa cerca de 20 gramas. Para você entender melhor, ela tem o tamanho aproximado de uma noz. Sua função é produzir parte do sêmen, o líquido liberado durante o ato sexual para transportar os espermatozoides. Como costuma ocorrer com órgãos associados à sexualidade, a abordagem popular sobre o câncer de próstata é cercada de mitos que só a informação tem o poder de esclarecer.

Por isso, enumero a seguir quatro informações que todo homem precisa saber:

 

1. Se descoberto cedo, o câncer de próstata tem mais de 90% de cura

Todo homem com 50 anos ou mais deve procurar um médico urologista, mesmo que não sinta nada, para fazer os exames preventivos do câncer de próstata. Quando descoberta precocemente, a doença tem mais de 90% de chance de cura. Se houver histórico familiar, o monitoramento deve começar mais cedo, aos 45 anos.

O problema é que muitos homens não têm o hábito de ir ao médico nem mesmo uma vez por ano. Só tomam a iniciativa quando se sentem mal. Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem, de São Paulo, mostra que 70% dos pacientes do sexo masculino procuram o médico quando influenciados pela mulher ou filhos. E mais da metade chega ao consultório com doenças em estágio avançado.

Isso ajuda a explicar por que a expectativa de vida do homem é sete anos menor do que a das mulheres no país.

 

2. Próstata com aumento de tamanho é mais comum do que você imagina

A partir dos 50 anos, são comuns os casos de homens com a próstata aumentada. Os sintomas são dificuldade para urinar, vontade frequente de ir ao banheiro e sensação constante de bexiga cheia. Na maior parte dos casos, esse aumento de tamanho é provocado pela hiperplasia benigna da próstata. Se uma próstata normalmente tem o tamanho de uma noz, nos casos de hiperplasia ela pode ficar tão grande quanto uma bola de tênis. Mas, como o nome já diz, é uma condição benigna e o tratamento pode ser com medicamento ou cirurgia, dependendo da avaliação do especialista.

Porém, é preciso ficar atento, pois o aumento de tamanho da próstata também pode estar associado a problemas mais sérios, como o câncer. Daí a importância de consultar o urologista e fazer o acompanhamento anual, pois a única forma de garantir a cura é o diagnóstico precoce.

 

3. Os exames PSA e toque retal se complementam: nada de fazer um e pular o outro

Por tudo o que você leu acima, é muito importante fazer os exames preventivos de rotina: toque retal e PSA.

Para você entender, PSA é uma proteína produzida pela próstata e detectada no exame de sangue. Como a próstata cresce naturalmente ao longo da vida, o PSA costuma aumentar junto com ela. É preciso ficar atento, porém, porque o câncer de próstata também provoca o aumento desse marcador. Quando o PSA está aumentado, o urologista vai investigar se é por uma causa benigna ou maligna, daí a necessidade de fazer o acompanhamento preventivo do PSA uma vez por ano.

Já o exame de toque retal é rápido, indolor e complementa o PSA, ajudando o médico a identificar anomalias na próstata. E aqui é importante destacar: o PSA e o toque retal se complementam, nada de fazer só um e deixar o outro para lá.

 

4. A técnica cirúrgica para tratar o câncer de próstata evoluiu nas últimas décadas

Nas últimas décadas, a cirurgia para tratar o câncer de próstata passou a ser menos invasiva e radical. Hoje, com o avanço das técnicas cirúrgicas e conhecimento mais pormenorizado de todas as estruturas locais, a cirurgia se tornou mais precisa. Nos casos iniciais do tumor, remove-se a próstata com as vesículas seminais, preservando os tecidos que envolvem a glândula.

A cirurgia robótica, que é a técnica mais avançada utilizada hoje em dia, permite a remoção da glândula com imagens de melhor qualidade e maior precisão de movimentos, tornando o procedimento mais rápido e seguro. Estudos também mostram sangramento e taxa de transfusão menores nos pacientes submetidos ao procedimento com robô. Outra vantagem é o tempo de internação. A recuperação do paciente é mais rápida, com alta precoce e com melhores resultados funcionais. Muitos pacientes saem do hospital no primeiro ou segundo dia após a cirurgia.

 

 

SÉRGIO AUGUSTO SKROBOT

Urologista

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