O mercado global de medicamentos e exames nucleares foi estimado em US$ 5,500 milhões e projeta um crescimento de 5,6%, atingindo US$ 8,050 milhões até 2020. No Brasil, a especialidade também não para de crescer. Já são mais de 430 clínicas espalhadas por todo país e o número vem crescendo cerca de 5% anualmente – de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear.
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que existe há mais de 60 anos e é muito importante para o diagnóstico e o tratamento de doenças como o câncer, problemas cardíacos e neurológicos, entre outros. A Medicina Nuclear analisa a anatomia dos órgãos e seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos.
A especialidade utiliza radiofármacos em quantidades mínimas que, aliados a equipamentos de alta tecnologia, permitem a detecção antecipada destas doenças. Os exames e tratamentos podem ser realizados em hospitais, mas existem clínicas especializadas que garantem toda a infraestrutura e tecnologia necessária, sem expor o paciente ao ambiente hospitalar, onde ele corre o risco de contrair outras doenças.
Medicina Nuclear se destaca em Campinas
Campinas é uma das cidades que se destaca no Brasil e conta com equipamentos de última geração que permitem diagnósticos mais rápidos e precisos nessa especialidade da medicina. Segundo levantamento da DIMEN – referência em medicina nuclear no país, com mais de 36 anos de atuação – só em 2018 mais de 30 mil exames foram realizados pela clínica em Campinas – atendendo pacientes de toda a região.
De acordo com o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da DIMEN SP – a medicina nuclear tem avançado em todo o Brasil, ajudando milhares de pacientes todos os anos – inclusive crianças. “Diagnosticar com rapidez e exatidão significa aumentar as chances de um tratamento localizado e eficaz, o que diminui os efeitos colaterais e aumenta as possibilidades de cura. A medicina Nuclear também consegue avaliar a resposta ao tratamento e mudar a conduta, se necessário”, finaliza o especialista.
Quase todos os procedimentos estão no ROL da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, e são cobertos pelos planos de saúde.