O gerenciamento do sangue do paciente, conhecido também como conceito PBM, Patient Blood Management, que é o conjunto de cuidados baseados em evidências com uma abordagem multidisciplinar que tem como objetivo lidar de forma mais cuidadosa com o excesso de volume coletado atual. Esse conceito visa minimizar a necessidade de transfusões, diminuir tanto o tempo de estadia dos pacientes nos hospitais (principalmente nas UTI’S) quanto o risco de morbidade e mortalidade. Com o avanço da pandemia do COVID-19, precisa-se otimizar as estadias hospitalares afim de promover a manutenção do sistema de saúde, seja público ou privado.
Estudos indicam que o risco de infecções pós operatórias, como sepse por exemplo, é de duas a quatro vezes maior nos pacientes transfundidos em comparação com os que não receberam transfusão.1 Um outro problema encontrado, é a Anemia Adquirida em Hospital (HAA) que se desenvolve durante a permanência hospitalar e pode ser evitada através da implementação de estratégias hospitalares para redução de perda sanguínea em pacientes de alto risco.2 Dados científicos também demostram que pacientes não transfundidos permanecem em média 25% menos tempo dentro do hospital e que a implantação de um programa de estratégia transfusional em cirurgias cardíacas pode reduzir em 47% a taxa de óbitos e em 50% os custos hospitalares pós cirúrgicos.3
Como podemos observar nas tabelas abaixo, na comparação entre coletas realizadas com sistema de coleta a vácuo convencional e sistema de coleta SARSTEDT PBM, verificamos uma grande diferença no volume total de sangue coletado de -53% que pode ser a diferença para a redução de transfusões e diminuição no tempo de hospitalização em decorrência das perdas sanguíneas iatrogênicas.
A frequente coleta de sangue para fins diagnósticos também ocupa papel de destaque nesse processo e na tentativa de minimizar os riscos os seguintes critérios podem ser adotados:
- Redução das flebotomias rotineiras: realizar somente os testes essenciais eliminando as múltiplas coletas diárias;
- Utilização de um sistema de coleta fechado para diagnóstico com volumes reduzidos, mesmo para coletas sanguíneas em adultos.4
Com o objetivo de contribuir com a diminuição do volume de sangue coletado nas flebotomias e também não causar impacto nas automações laboratoriais, a SARSTEDT tem em seu portfólio a linha S-Monovette®, com tubos de volumes reduzidos e diâmetros adaptáveis aos equipamentos de automação laboratorial. Essa linha é própria para coletas sanguíneas realizadas de forma totalmente fechada e com duas metodologias que podem ser escolhidas pelo profissional de coleta momentos antes do procedimento.
Como dito acima, o sistema S-Monovette® possui duas metodologias (aspiração ou vácuo), e da autonomia ao flebotomista de escolher qual utilizar a depender do acesso do paciente, no momento do procedimento, trazendo mais segurança ao cliente e ao profissional. Aliado a isso, a SARSTEDT possui em seu portfólio tubos com volumes reduzidos que ajudam no gerenciamento do sangue em tempos de COVID-19, ajudando a diminuir a espoliação do paciente, trazendo com isso uma possível diminuição no seu tempo de estadia hospitalar.5
A linha S-Monovette® especifica para PBM permite coletar volumes reduzidos mesmo em pacientes adultos. Com a versão dos S-Monovette® PBM podemos garantir resultados fidedignos pois serão coletados na proporção correta de sangue/anticoagulante e em volumes menores.
SARSTEDT S-Monovette®, agregando valor a rotina diária dos laboratórios clínicos.
Bibliografia:
- Patient Blood Management; Lawrence Tim Goodnough, M.D., Aryeh Shander M.D
- Diagnostic Blood Loss From Phlebotomy and Hospital-Acquired Anemia During Acute Myocardial Infarction; Adam C. Salisbury, MD, MSc; Kimberly J. Reid, MS; Karen P. Alexander, MD; Frederick A. Masoudi, MD, MSPH; Sue-Min Lai, PhD, MS, MBA; Paul S. Chan, MD, MSc; Richard G. Bach, MD; Tracy Y. Wang, MD, MHS, MSc;John A. Spertus, MD, MPH; Mikhail Kosiborod, MD
- Revista Brasileira de Anestesiologista, 2016;66(33):333 – 334; www.sba.com.br
- Utilização de Sistema fechado para coleta de sangue e necessidade de transfusão em pacientes graves; Ederlon Rezende, Marcus Antonio Ferez, Joao Manoel da Silva Junior, Amanda Maria Ribas Rosa de Oliveira, Renata Andréa Pietro pereira Viana, Ciro Leite Mendes, Diogo de Oliveira Toledo, Miguel costa Ribeiro Neto, Tatiane Akemi Setoyama.
Sarstedt: “Tips and thecniques in Preanalytics”, Nümbrecht, 2018.