Visão geral de privacidade
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, anonimamente.
Os cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

No cookies to display.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

No cookies to display.

Os cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas de número de visitantes, taxa de rejeição, origem de tráfego, etc.

No cookies to display.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam os visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.

No cookies to display.

Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados ​​e ainda não foram classificados em uma categoria.

No cookies to display.

Notícias

Genética: 71% dos brasileiros podem ter risco de desenvolver obesidade

Levantamento do laboratório Genera aponta características de saúde de 200 mil brasileiros que realizaram testes genéticos

Um levantamento disponibilizado pelo laboratório Genera, feito com base em exames genéticos de 200 mil pessoas, revelou que cerca de 71% dos brasileiros que realizaram os testes têm risco de desenvolver obesidade. O estudo ainda mostrou que 64% têm predisposição para sentir fome emocional e 34% para alta ingestão de açúcar.

De acordo com os dados, metade dos clientes também têm propensão à intolerância à lactose, uma condição que se mostrou presente em todos os que tinham ascendência nigeriana ou leste-asiática e em pelo menos 80% dos descendentes de italianos.

Ao levar esses dados em consideração, médicos e nutricionistas podem desenvolver abordagens mais bem sucedidas, que ajudem os pacientes a identificar dificuldades e fatores que podem interferir na nutrição. “Quando temos esses dados, nossa conduta é mais assertiva”, afirma a nutricionista Ariana Rocha.

O estudo ainda revelou dados de condições relacionadas ao envelhecimento: 85% dos participantes apresentaram predisposição a um maior envelhecimento por exposição ao sol; 58% ainda se mostraram mais propensos a calvície e 39% a degeneração macular, uma condição que pode prejudicar a visão. Por último, pelo menos 30% e 23% apresentaram, respectivamente, tendência ao desenvolvimento de câncer de mama e de câncer de próstata.

A amostra é referente ao conjunto de brasileiros que pagaram pelos testes e, por isso, não representa toda a população, afirma o mestre em genômica humana e cofundador da Genera, Ricardo di Lazzaro Filho. Individualmente, contudo, os dados podem ser valiosos. Uma outra pesquisa do laboratório mostrou que 70% dos que fizeram os testes adotaram hábitos mais positivos para a saúde depois que receberam os resultados.

Em março a Genera já havia disponibilizado dados referentes à ancestralidade dos participantes. As ascendências mais presentes foram a europeia, a africana e a oriunda de povos originários americanos. Embora não represente com exatidão a população brasileira, os dados podem ser importantes para grupos que tiveram sua história apagada, como os descendentes de africanos, que descobriram que a maior parte dos antepassados vieram do Golfo da Guiné e da África Ocidental.

O maior diferencial do levantamento é o grande número de participantes, algo difícil de ser conseguido por iniciativas públicas. Di Lazzaro informou que, para conseguir extrair publicações científicas desses dados, está desenvolvendo parcerias com grupos de pesquisa brasileiros que têm ajudado, não só a consolidar essas informações, mas a identificar condições médicas importantes.

 

 

Matéria – Veja, por Luiz Paulo Souza.

 

 

@2020 – Todos os Diretors Reservados,  Newslab. por Fcdesign