A Anemia Falciforme (AF) é a doença hereditária mais frequente no Brasil, acometendo a população negra com prevalência de 2% a 8%. Nesta doença, a pessoa pode ser homozigota (SS) ou heterozigota (AS) para a presença da hemoglobina S. Neste processo ocorre a mutação pontual (GAG→GTG) na molécula da hemoglobina que deforma o eritrócito deixando-o em formato de foice, gerando alterações de efeitos funcionais como da elasticidade eritrocitária e falta de condução de oxigênio. Indivíduos doentes têm complicações graves como lesões em órgãos vitais, anemias severas, infecções graves e diminuição da estimativa de vida. A principal manifestação clínica da AF é o sequestro esplênico e as crises aplásicas, contribuindo para uma maior mortalidade. Para a AF existem tratamentos que diminuem a severidade das complicações clínicas e estes devem ser específicos para cada caso. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre a fisiopatologia da anemia falciforme. Para tal, foram pesquisados artigos científicos nas plataformas Scielo, PubMed e LILACS, sendo selecionados 44 artigos nos idiomas português e inglês. Ainda é necessário aprofundar os testes para que se tenha um tratamento adequado para cada caso específico da AF. O programa nacional de triagem neonatal é oferecido pelo Sistema Único de Saúde de forma gratuita, proporcionando um diagnóstico precoce da patologia, direcionando assim o paciente a obter um tratamento adequado nos primeiros meses de vida, diminuindo assim as complicações causadas pela AF.
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