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Notícias

Estudo busca diagnóstico de tumores gastrointestinais de difícil detecção por biópsia líquida

Estudo apresentado no ASCO GI 2020 mostrou resultados encorajadores de um exame de sangue que utiliza o DNA circulante (cfDNA, do inglês cell-free DNA) para identificar sinais de metilação de tumores gastrointestinais de difícil detecção. “Atualmente, muitos dos tipos de câncer que este teste detecta não possuem exames de rastreamento que permitem a detecção precoce do tumor”, afirma Brian Wolpin, diretor do Hale Family Center for Pancreatic Cancer Research no Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, e primeiro autor do trabalho.

No geral, os cânceres gastrointestinais são difíceis de identificar precocemente. Pequenos tumores não podem ser vistos ou sentidos facilmente durante os exames físicos de rotina. Não há testes de triagem disponíveis para cânceres como vesícula biliar, ducto biliar e pâncreas. Para outros tipos de tumores gastrointestinais, como colorretal e estômago, os exames de rastreamento são invasivos, o que resulta em diagnósticos em estágios avançados da doença. Um teste preciso, com base em uma simples amostra de sangue, pode contribuir para um diagnóstico mais precoce.

O trabalho apresentadno no ASCO GI utiliza cell-free DNA – fragmentos degradados de DNA que circulam pela corrente sanguínea e podem vir de várias fontes, incluindo células tumorais que liberaram fragmentos de DNA. O teste é baseado na metilação do DNA, que desempenha um papel em muitos processos no corpo, incluindo o desenvolvimento de câncer.

Os pesquisadores utilizaram a técnica de sequenciamento de bissulfito, que permite identificar um padrão de metilação ou assinatura no DNA circulante. No estudo, foram fornecidos dados de pacientes com câncer gastrointestinal e indivíduos sem câncer conhecido (controles não-oncológicos).

No estudo Circulating Cell-free Genome Atlas (CCGA; NCT02889978), prospectivo, multicêntrico, observacional, caso-controle, foram incluídos pacientes com mais de 20 tipos de tumores em todos os estágios da doença, além de controles sem câncer. No segundo sub-estudo do CCGA, o DNA plasmático foi submetido a uma análise de metilação-alvo para desenvolver um algoritmo que identificasse se o paciente tinha câncer e o tecido de origem do câncer (TOO), incluindo cânceres gastrointestinais superior (esôfago/estômago; n=67), pâncreas/vesícula biliar/ducto biliar extra-hepático (n=95), fígado/ducto biliar intra-hepático (n=29) e cólon/reto (n=121). Os dados incluíram conjuntos de treinamento e validação.

A tecnologia apresentou uma sensibilidade geral de 82% para detecção de câncer no conjunto de treinamento e 81% no conjunto de validação, com uma especificidade superior a 99%. A acurácia global para definir o tecido gastrointestinal de origem entre as amostras para as quais o tecido de origem foi designado foi de 91% e 89% para os conjuntos de treinamento e validação.

“Os dados mostram que a avaliação da metilação do cell-free DNA em uma amostra de sangue pode detectar uma variedade de cânceres gastrointestinais com boa sensibilidade e baixa taxa de falsos positivos. Se validada posteriormente com testes adicionais, essa abordagem tem o potencial de permitir o diagnóstico de tumores gastrointestinais mais precocemente, quando são mais tratáveis”, disse Wolpin.

Os desenvolvedores estão conduzindo dois grandes estudos populacionais para validar melhor o potencial de triagem do teste. O estudo STRIVE registrou quase 100 mil mulheres submetidas a mamografias de rastreamento, e o estudo SUMMIT está recrutando 50 mil homens e mulheres sem diagnóstico conhecido de câncer.

O estudo foi financiado pela GRAIL, Inc.

Com informações de Abstrat 283: Performance of a blood-based test for the detection of multiple cancer types – Brian Wolpin et al / Onconews.

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