Novo prédio anexo integra primeira fase da maior obra de ampliação e modernização do hospital centenário, referência em tratamento de doenças infecciosas; investimento do governo do Estado é de R$ 189 milhões
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, da Secretaria de Estado da Saúde, ganhou na ultima nesta sexta-feira, 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, um prédio anexo que abrigará uma nova UTI e um moderno centro de diagnósticos.
Esta é a primeira fase da maior obra de ampliação e modernização da história do hospital, inaugurado em 1880, referência nacional no tratamento de doenças infectocontagiosas. O investimento do governo do Estado na reforma totaliza R$ 189 milhões.
A nova torre possui 13 novos leitos de UTI. Nos próximos dias o prédio também terá instalado os equipamentos do novo Parque Tecnológico do Centro de Diagnóstico do hospital. Os 40 primeiros leitos novos do prédio hospitalar antigo também estão sendo entregues nesta fase.
Diagnósticos mais precisos, rápidos e seguros poderão ser realizados por meio do investimento de R$ 4,5 milhões em alta tecnologia para o Centro de Diagnóstico, que passa a contar com equipamentos de última geração, como um aparelho de radiodiagnóstico telecomandado, três aparelhos de ultrassom doppler colorido, 13 vídeoendoscópios e sistema de digitalização de imagens.
Os novos leitos de UTI são integralmente equipados com o sistema de “pressão negativa” que permite o tratamento do ar e o adequado isolamento e proteção dos pacientes e profissionais. Já os primeiros 40 leitos entregues no prédio hospitalar antigo são equipados com camas de comando eletrônico, que possibilitam mais comodidade aos pacientes e às equipes de enfermagem no dia a dia.
O próximo passo será a continuidade da reforma no prédio hospitalar, que foi erguido nos anos 50. As obras estão sendo realizadas em etapas para não prejudicar o funcionamento do hospital e, quando concluídas, o número de leitos (comuns) aumentará 47%, saltando de 165 para 242 e os leitos de UTI serão praticamente triplicados, passando de 17 para 47.
O Emílio Ribas deverá ser o primeiro hospital público da administração direta do Estado a receber um selo verde, no caso a certificação Acqua da Fundação Vanzolini. A unidade passará a ter, por exemplo, placas para o reaproveitamento da luz solar, sistemas inteligentes para a redução do consumo de água e sistema de captação de energia solar para complementar o aquecimento da água utilizada nos banhos.
“O Emílio Ribas é uma grande referência para São Paulo e Brasil no tratamento de doenças infectocontagiosas, e oferece atendimento de excelência aos pacientes que vivem e convivem com HIV/Aids. Essas obras de reforma e ampliação reforçam o compromisso do Governo do Estado de garantir cada vez mais qualidade e conforto para os usuários do SUS”, afirma o secretário de Estado da Saúde, David Uip.