Em parceria com governo francês, USP em São Paulo abre laboratório para pesquisar epidemias

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A nova unidade vai abrigar os primeiros laboratórios de pesquisa brasileiros com nível de segurança equiparável aos mais elevados parâmetros internacionais. Quatro dos 17 laboratórios são de biossegurança nível 3 (NB3) e voltados para a análise de patógenos de alto risco, que transmitem e causam doenças potencialmente letais.

Essas salas de acesso controlado têm cerca de 200 m² cada e são equipadas com três câmaras pressurizadas para garantir a contenção dos patógenos ali analisados. Para atuar nas instalações de alto risco, os pesquisadores passarão por um treinamento de procedimentos de segurança.

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Pesquisadores residentes

Oito pesquisadores de nível sênior já foram selecionados pelas entidades que administram a plataforma.

Além de Minoprio, do Pasteur, foram selecionados Paolo Zanotto, Edison Durigon e Jean Pierre Peron, do ICB, Patrícia Beltrão Braga, da USP Leste, Eduardo Massad, da Faculdade de Medicina da USP, Helder Nakaya, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e Pedro Teixeira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fiocruz.

A partir de 2020, serão selecionados anualmente grupos de jovens pesquisadores, do Brasil e do exterior, para integrar a equipe junto com os cientistas residentes.