Márcio Nunes, coordenador médico do São Marcos Saúde e Medicina Diagnóstica
A porta de entrada do paciente na jornada da saúde costuma ser uma visita ao consultório médico. Essa consulta pode ocorrer de forma espontânea ou ser motivada por sintomas que variam de leves a complexos. Esse primeiro contato é crucial, pois representa o reconhecimento da necessidade de buscar ajuda. A identificação precoce de um problema de saúde é essencial para um prognóstico mais favorável.
O paciente vive uma verdadeira jornada na saúde, que envolve a análise minuciosa de exames, condições clínicas, histórico familiar e fatores ambientais. Há casos que a definição do tratamento é complexa e requer uma visão interdisciplinar.
Apesar do conhecido adágio de que “a clínica é soberana”, a contribuição das análises clínicas e por imagem do laboratório na tomada de decisões tem crescido bastante. Estudos apontam que aproximadamente 70% das decisões médicas são baseadas em exames laboratoriais, sendo procedimentos minimamente invasivos e que constituem uma ferramenta de elevada relação custo/efetividade para se obter informações sobre o estado de saúde do paciente.
O papel desempenhado pelos laboratórios clínicos, portanto, vai muito além da entrega de exames. A medicina diagnóstica é responsável por informações primordiais, que permitem definir diagnósticos, tratamentos, intervir preventivamente no cuidado à saúde e gerenciar doenças.
E mesmo com o avanço tecnológico, de processos e controle de qualidade por parte dos laboratórios, o universo de variantes e fatores interferentes na prática das análises clínicas é amplo, compreendendo, além das etapas in vitro, também a prática clínica de requisição e a interpretação de laudos.
Neste contexto, a interação e parceria entre o médico fora da medicina diagnóstica, que detém o conhecimento das condições clínicas de seus pacientes, e o laboratório agregam valor ao tratamento, favorecendo diagnósticos mais rápidos, precisos e com redução da solicitação de exames desnecessários.
O fortalecimento do diálogo entre o clínico e o laboratório contribui, ainda, para a humanização das relações com os pacientes. Há, portanto, uma necessidade de (re)aproximação do laboratório com o médico em prol do paciente. No final, todos ganham!
Imagem – Diário do Comércio – Primeira unidade São Marcos sob o conceito one-stop-shop, tem capacidade para atender de 150 a 180 pacientes/dia | Crédito: Divulgação/Laboratório São Marcos