Os algoritmos de diagnóstico, recomendados pelas entidades médicas, incluem métodos moleculares e sorológicos:
Testes virológicos – Métodos diretos Permitem a identificação direta do vírus ou de um de seus componentes, sendo os principais a detecção de sequências genômicas, de antígenos e o isolamento. De acordo com a apresentação clínica, o contexto epidemiológico e a disponibilidade de ensaios de RT-PCR, a detecção de DENV, CHIKV e ZIKV pode ser testada sequencialmente ou em paralelo. A sensibilidade dos testes moleculares depende do nível de RNA viral na amostra biológica e da sua dinâmica temporal em relação ao início dos sintomas.
Durante a fase aguda, o antígeno DENV NS1 também pode ser detectado no soro, na infecção primária ou secundária. O período de detecção é maior na infecção primária e a sensibilidade da detecção do NS1 também varia entre os sorotipos de DENV.
Testes sorológicos – Métodos indiretos Baseiam-se na detecção da resposta imune à infecção viral, anticorpos que são detectados principalmente no soro. A sensibilidade dos métodos depende, sobretudo, da dinâmica temporal da produção de anticorpos. Na infecção primária, os anticorpos IgM anti-DENV aumentam ao longo da primeira semana após o início dos sintomas, enquanto os IgG podem ser detectados entre o 5º e o 7º dias. Durante uma infecção secundária por DENV, os anticorpos IgG são produzidos mais cedo e atingem níveis mais altos, enquanto os níveis de IgM são geralmente mais baixos do que na infecção primária. Os anticorpos IgM diminuem semanas a meses após a infecção. Os anticorpos IgG são de longa duração e podem ser detectados por toda a vida.
As técnicas sorológicas têm limitações. A primeira é que um resultado de teste positivo para IgM em uma única amostra é apenas presuntiva de infecção aguda, uma vez que os anticorpos detectados podem vir de uma infecção recente, não necessariamente causada pelo quadro agudo. No caso de anticorpos IgG, que persistem por mais tempo que os anticorpos IgM, sua detecção em uma única amostra apenas serve para uma interpretação provisória. Entretanto, a confirmação do agente etiológico é limitada pela reatividade cruzada em infecções por vírus do mesmo gênero. A reatividade cruzada é mais comum nas infecções secundárias do que nas primárias; portanto, em áreas onde vários flavivírus circulam simultaneamente ou já circularam, a probabilidade de reação cruzada é alta. Também foi observada reatividade cruzada entre diferentes alfavírus, embora não tenha sido caracterizada tão amplamente quanto nos flavivírus.
O Lab Rede oferece tanto os exames moleculares, como os sorológicos, com valores e prazos competitivos.
Mais informações:
(31) 2519-7500
contato@labrede.com.br