O câncer de próstata se equipara ao câncer de mama quando o assunto é a gravidade. No Brasil, são previstos 65.840 do carcinoma de próstata até o final de 2022, o de mama totalizará 64 mil no mesmo período. Em média, 1 em cada 8 homens apresentará a doença até o final da vida. “É o câncer mais prevalente nos homens e o segundo que mais mata os pacientes masculinos”, informa Nilo Jorge Leão, urologista e chefe do departamento de urologia da rede de saúde Mater Dei. O covid-19 não ajudou. “Durante a pandemia, muitos pacientes deixaram de procurar seus médicos para os exames de rotina e houve uma importante queda nos diagnósticos”, afirma Bruno Mello Santos, urologista dos hospitais de Minas Gerais da Rede Mater Dei. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam que o número de consultas urológicas no SUS caiu em 33,5% e as internações de pacientes com o diagnóstico tiveram queda de 15,7%.
Impacto na sexualidade
A pandemia só agravou um cenário que já era delicado. Falar sobre o câncer de próstata, realizar os exames de rastreamento e ir ao urologista sempre foram questões difícieis para o público masculino. “O homem brasileiro não tem a cultura do autocuidado. Quando trata-se da próstata é ainda pior. Associa-se o exame e o tratamento a questões relacionadas à virilidade. Porém, é justamento o oposto. O não acompanhamento médico pode trazer consequências indesejáveis para a vida sexual masculina”, esclarece Dr. Nilo Jorge Leão. O especialista explica que quando o tumor de próstata cresce pode pressionar os nervos da região e dificultar a ereção. Portanto, quanto antes a doença for identificada, mais chances o paciente tem de manter a saúde e a potência sexual. “O problema é que esse câncer é silencioso e sorrateiro. Nos primeiros estágios, quando ainda é curável, a doença é assintomática”, afirma Dr. Nilo. Assim, aguardar os sintomas é arriscado. “tanto na cura da doença, quanto na redução das sequelas do tratamento
Prevenção e tratamento
A partir dos 50 anos, os homens devem marcar consulta anualmente com o urologista para os exames de rastreamento (toque retal e a dosagem de PSA no sangue). Esses cuidados devem começar aos 45 anos se o homem estiver em um dos grupos de risco: obesidade, histórico familiar para a doença ou ser negro. Quanto aos tratamentos, a cirurgia robótica é considerada revolucionária na retirada desse câncer. “Ela é bem menos invasiva do que a tradicional, permite uma recuperação mais rápida e reduz os riscos do pós-operatório tanto para o trato urinário quanto para a função sexual. O Mater Dei possui o robô mais moderno, Da Vinci Xi, que faz cortes de apenas 8 milímetros para a retirada do tumor”, conta o urologista Bruno Mello Santos. A outra boa notícia é que a medicina desenvolveu novas drogas que prolongam a longevidade do paciente e melhoram a sua qualidade de vida. Independentemente da fase em que o paciente se encontra, com orientaçao médica, é possível identificar o melhor tratamento para cada homem.
Sobre a Rede Mater Dei de Saúde
Rede de saúde completa, com 42 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como apoio da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.