Autores:
Eduardo Langorte Toledo1,
Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2,
Silvia Bock de Matos3.
1 – Biomédico graduado pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA),
Hospital de Pronto Socorro de Canoas – Canoas-RS, Brasil.
2 – Biomédica, Mestre em Biologia Celular e Molecular, Docente do
Curso de Biomedicina na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
– Canoas-RS, Brasil.
3 – Farmacêutica-Bioquímica, Especialista em Microbiologia Clínica,
Hospital Municipal de Canoas – Canoas-RS, Brasil.
Resumo:
O estreptococo β-hemolítico do grupo B de Lancefield (EGB) ou Streptococcus agalactiae encontra-se de forma comensal da microbiota humana, sendo o trato gastrointestinal o reservatório da bactéria. Sua importância clínica está relacionada com a capacidade de causar infecções em neonatos, incluindo sepse, pneumonia e meningite.
Objetivo:
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de gestantes colonizadas pelo Streptococcus agalactiae em um hospital de referência obstétrica no Rio Grande do Sul.
Método:
Foram analisados 695 prontuários de gestantes atendidas no ambulatório de gestação de alto risco e da internação do referido hospital, entre julho de 2017 e dezembro de 2018. Resultados: Das gestantes que receberam atendimento obstétrico com solicitação de cultura para Streptococcus agalactiae no período proposto, 173 estavam colonizadas pelo microrganismo na região retovaginal, perfazendo uma prevalência de 24,9%, resultado que corrobora com dados da literatura.
Conclusão:
Estudos sobre a prevalência de gestantes colonizadas pelo estreptococo do grupo B são de grande relevância para a saúde pública, visto que o microrganismo pode causar infecções graves em neonatos, destacandose a real necessidade do rastreamento durante o pré-natal em conjunto com os demais exames preconizados pelo Ministério da Saúde, minimizando os riscos de transmissão e infecção.
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