RESUMO
Este artigo discorre sobre a temática do vírus da imunodeficiência humana em crianças com menos de 1 ano de vida. O objetivo do trabalho foi identificar as manifestações clínicas que o vírus causa nas mesmas, por meio das manifestações decorrentes da infecção. Para tanto, foram utilizadas fontes bibliográficas pautadas no Ministério da Saúde e artigos, nos idiomas português e inglês, correlacionados ao tema em plataformas médicas e acadêmicas, sendo elas PubMed e Scielo. Esta pesquisa possibilitou concluir que o vírus afeta o sistema imunológico enfraquecendo o organismo de modo a facilitar a entrada de infecções oportunistas que devido à fragilidade do organismo podem levar à morte. Sendo assim, o diagnóstico e tratamento adequados por meio das vacinas torna-se fundamental para garantir a qualidade de vida.
INTRODUÇÃO
As estatísticas mais recentes mostram que no ano de 2019 foi detectado que mais de 37,9 milhões de pessoas possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV), sendo que deste total 1,7 milhões são crianças menores de 15 anos. Deste montante, 770.000 pessoas morreram devido a doenças correlacionadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). No Brasil há estimativa de que 866 mil pessoas possuam o vírus. (26)
Somente no Rio Grande do Sul (RS) em 2018, detectou-se um índice de 38,3 casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) por cada 100.000 habitantes. Outro dado mostra que nos últimos dez anos houve queda nos índices de detecção da AIDS em uma escala de 9,4%. No entanto, mesmo com esta diminuição no índice de detecção, o RS ainda é o segundo estado com maior quantidade de ocorrências da doença, mesmo que a incidência da mesma apresente retração nos últimos seis anos (3).
Segundo a Secretária da Saúde, no Brasil, em 2018, foi possível constatar uma redução na taxa de detecção de AIDS entre crianças, que atingiram 2,8 / 1.000 nascidos. No RS essas taxas diminuíram de 10,6 casos por 100.000 habitantes em 2014 para 9 / 100.000 em 2017. Porto Alegre, apesar da tendência de queda, continua sendo a capital com a maior taxa de infecção de 21,1 / 1.000 nascidos em 2017 e 60,8 casos / 100.000 habitantes (3).
O HIV nas crianças tem com uma de suas principais características a disfunção imunitária humoral, quando infectados via perinatal antecede a deficiência celular (13). Dessa forma em crianças a deficiência humoral se torna mais importante, pois estas não possuem resposta imunitária secundária, ficando ainda mais pré-dispostas a agentes infecciosos, como vírus e bactérias (14).
O objetivo deste trabalho foi revisar na literatura científica quais são as manifestações clínicas nas crianças com HIV até o primeiro ano de vida. Para a realização deste trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica, onde se utilizou de dados do Ministério da Saúde referentes ao assunto abordado, bem como também se das plataformas Scielo e PubMed, com acesso a artigos científicos em português e inglês, incluindo capítulo de livro publicado. Os artigos analisados contemplam um período que dista de 1997 a 2018.
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