UFMG integra rede nacional de pesquisadores e, entre mais de duas centenas de pesquisas contra o coronavírus, batalha para ter seu imunizante em 2022
Desde o início da pandemia, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se mobiliza e integra uma rede de pesquisadores dos ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovações que trabalham no enfrentamento do novo coronavírus. Em várias áreas do conhecimento, da produção de vacinas aos impactos econômicos e sociais, mais de 200 estudos são realizados na universidade em parceria com outras instituições e fundações de fomento.
Em destaque está a vacina Spintec, uma das três em estágio mais avançado no Brasil, que terá o desenvolvimento das fases 1 e 2 dos testes clínicos em adultos saudáveis sem exposição prévia à COVID-19 viabilizados pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Essas etapas, que devem ser concluídas até o final deste ano, são requisitos necessários para os ensaios de fase 3, quando é feita a testagem em massa, e finalmente a aprovação da vacina pela Anvisa. Conforme termo assinado no fim do mês passado, a PBH fará o repasse de R$ 30 milhões em parcelas que serão disponibilizadas conforme o desenvolvimento dessas fases, via Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).