Um laboratório é, de certa forma, uma junção de diversos setores que trabalham em busca de um objetivo comum, sendo o principal, o diagnóstico. Porém, se acontece alguma falha em um desses setores o resultado fica comprometido.
E como podemos verificar se todas as exigências legais estão sendo cumpridas? Se os prazos de entrega podem melhorar? Como está o atendimento aos pacientes? As análises e diagnósticos estão seguindo os padrões exigidos? Esse nível de informação nem sempre é alcançado em avaliações superficiais realizadas às pressas no próprio laboratório. Essas são algumas questões que serão levadas em conta, avaliadas e diagnosticadas durante uma auditoria interna.
Garantir que o laboratório siga as boas práticas e esteja dentro das normalidades, é mais que um requisito normativo, e a auditoria interna surge para evidenciar pontos de melhoria, bem como, pontos fortes do sistema.
O Laboratório deve, periodicamente, fazê-la, e preparar-se para esse momento, é o mais adequado, pois uma auditoria exige tempo, esforço e comprometimento.
É necessário ter um programa de auditoria interna, incluindo a frequência, métodos, responsabilidades e os requisitos para planejar e relatar. Este programa deve ser apresentado e submetido à aprovação da alta direção, e deve ter o apoio constante dela, tendo em vista a importância das ações que serão desenvolvidas.
A imparcialidade do auditor interno é fundamental para que os resultados sejam considerados objetivos. Portanto, a auditoria precisa ser independente, feita por pessoal não responsável pelo setor auditado. Realizar treinamentos específicos para esse fim, ajudará os auditores internos a atuar melhor.
O sistema também pode ser auditado em partes, com diferentes frequências. Importante ressaltar que o escopo deve ser coerente com o programa e os objetivos da auditoria. No escopo, deverão constar os locais, processos, data, tempo e duração estimada das atividades a serem conduzidas. Certas exigências, como a presença do representante do setor auditado e ações de acompanhamento, também podem ser determinadas no programa. Devem ser realizadas a intervalos planejados (sejam eles semestrais ou anuais), ou como o laboratório achar melhor.
Um roteiro, ou checklist, também pode auxiliar para que nenhum ponto de avaliação seja esquecido. Não confie em sua memória, esquematize o que precisa ser feito.
Tenha em mente que uma auditoria é um processo que desencadeia uma série de mudanças na rotina de um laboratório e que culmina em formidáveis ganhos de produtividade e qualidade.
Não se esqueça, de no final da auditoria, gerar um relatório que irá apontar onde é necessário fazer correções para que a produtividade e a performance da organização voltem ao patamar adequado.
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