O medo de hipoglicemia pelo paciente e pelo profissional de saúde (HCP) pode frequentemente resultar em ajuste de dose inadequado, no período inicial do tratamento
Embora a insulina de ação prolongada seja a pedra angular do tratamento para milhões de pessoas com diabetes ao redor do mundo, seu uso também vem acompanhado pelo desafio da hipoglicemia (baixo açúcar no sangue). Os pacientes que apresentam hipoglicemia logo após o início da insulina basal têm maior probabilidade de descontinuarem a terapia e são associados a um maior uso de recursos para saúde e custos do que aqueles sem hipoglicemia durante os primeiros 6 meses após o início da terapia.¹
Os dados foram apresentados na 78ª Sessão Científica da Associação Americana de Diabetes (ADA) em Orlando, Flórida, EUA, pela Sanofi.² O apoio ao estudo reafirma o compromisso de longa data da empresa em abordar as necessidades das pessoas que vivem com diabetes, reforçando seu extenso programa de pesquisa comparando a eficácia de insulinas de segunda geração.
Resultado do primeiro estudo head-to-head comparando Toujeo® à insulina degludeca
- Toujeo (injeção de 300 Unidades/mL de insulina glargina) atendeu ao desfecho primário na redução dos níveis de açúcar no sangue e foi não inferior à insulina degludeca em adultos com diabetes tipo 2 que não estavam em uso de insulina
- A incidência (quantidade de pessoas que tiveram hipoglicemia) e taxa de eventos (número total de eventos no grupo) de baixo açúcar no sangue a qualquer hora do dia e noturnos foram reduzidas com Toujeo nas primeiras 12 semanas em comparação à insulina degludeca, e comparável a partir das semanas 13-24 e por todo o período de estudo de 24 semanas
Ao final do estudo BRIGHT, Toujeo demonstrou controle de açúcar no sangue (HbA1c) comparável em comparação à insulina degludeca (-1,64% vs. -1,59%, respectivamente). Durante as primeiras 12 semanas de terapia, um período em que os pacientes e médicos trabalham para determinar a dose de insulina individual mais apropriada, Toujeo reduziu a taxa de eventos de baixo açúcar no sangue (hipoglicemia) em 23% e a incidência de eventos de baixo açúcar no sangue em 26%, em comparação à insulina degludeca (p<0,05).3 Durante as 12 semanas subsequentes do estudo (período de tratamento: 13-24 semanas), os dois tratamentos demonstraram incidência e taxa comparáveis de eventos de baixo açúcar no sangue.
“A hipoglicemia é uma preocupação para as pessoas com diabetes, particularmente no período inicial de ajuste de dose,” diz Alice Cheng, Professora Associada de Endocrinologia, Universidade de Toronto, Toronto, Canadá e investigadora principal do estudo. “Apresentar hipoglicemia, particularmente neste período inicial do tratamento, poderia levar à descontinuação do tratamento pelos pacientes”, reforçou Cheng.
A incidência de baixo açúcar no sangue a qualquer momento do dia durante o período total de tratamento (de 0 a 24 semanas) também foi comparável entre Toujeo e a insulina degludeca (66,5% e 69,0%, respectivamente).
Resultados do estudo BRIGHT:
O estudo randomizado controlado comparou a eficácia e segurança de Toujeo versus insulina degludec em 24 semanas. O estudo randomizou 929 adultos com diabetes tipo 2 para Toujeo uma vez ao dia ou insulina degludeca 100 Unidades/mL. Antes da randomização, os participantes estavam controlados de maneira inadequada com comprimidos (medicamentos anti-hiperglicêmicos orais, OADs) com ou sem agonista do receptor de peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), e não haviam usado anteriormente terapia com insulina.³
O estudo atende seu desfecho primário demonstrando uma redução nos níveis de açúcar no sague (HbA1c) comparável à Toujeo e à insulina degludeca do período basal até a semana 24 (em uma margem de não inferioridade de 0,3% e diferença entre tratamentos de -0,05% [IC de 95% -0,15 a 0,05%]).³
Durante o período de 24 semanas, as taxas de incidência e evento de baixo açúcar no sangue ((≤70 mg/dL e ≤54 mg/dL) confirmadas (hipoglicemia) a qualquer hora do dia foram comparáveis entre Toujeo e a insulina degludeca. Durante o período de titulação (0-12 semanas), as taxas confirmadas de evento de baixo açúcar no sangue foram menores em 23% (≤70 mg/dL) e 43% (≤54 mg/dL). Neste período, a incidência de baixo açúcar no sangue confirmado também foi reduzida em 26% (≤70 mg/dL) e 37% (≤54 mg/dL). As taxas de incidência de baixo açúcar no sangue e eventos foram comparáveis no período de manutenção (13-24 semanas).
Referência Bibliográfica:
- Dalal A et al., Adv Ther (2017) 34:2083–2092 DOI 10.1007/s12325-017-0592-x
- Cheng A, et al. Similar Glycemic Control and Less or Comparable Hypoglycemia with Insulin Glargine 300 U/mL (Gla-300) vs Degludec 100 U/mL (IDeg-100) in Insulin-Naïve T2DM on Antihyperglycemic Drugs ± GLP-1 RAs: The BRIGHT Randomized Study. Presentation 301-OR, American Diabetes Association (ADA) 78th annual congress in Orlando, Florida, U.S., June 25, 2018
- Bolli GB, et al. Lower Hypoglycemia Rates with Insulin Glargine 300 U/mL (Gla-300) vs Insulin Degludec 100 U/mL (IDeg-100) in Insulin-Naïve Adults with T2DM on Oral Antihyperglycemic Therapy ± GLP-1 RA: The BRIGHT Randomized Study. Presentation 1032-P, American Diabetes Association (ADA) 78th annual congress in Orlando, Florida, U.S., June 23, 2018