Não existe ciência sem tecnologia. Um modelo produtivo inédito de automação em inteligência diagnóstica instalado nas sete áreas técnicas do Grupo Pardini vem trazendo uma série de benefícios para a saúde do paciente, reduzindo o tempo de espera pelo diagnóstico. Com tecnologia integrada de ponta a ponta, a rede consegue agilizar o processo de análise laboratorial e entregar maior número de exames, em menor prazo e custo.
Dono do maior portfólio de medicina diagnóstica no país (8 mil tipos de testes), o Grupo consegue entregar resultados em tempo hábil por conta de toda automação que conta com esteiras e robôs que transportam e separam as amostras. Quase mil tipos de exames têm seus prazos de entrega do resultado melhores que o do mercado e 95% dos testes são entregues em até 6horas. Uma das sete áreas técnicas está entre as maiores plataformas produtivas automatizadas de análises clínicas do mundo. Localizado em Minas Gerais, o Núcleo Técnico Operacional (NTO) recebe amostras de todos os estados do país, vindas das suas mais de 180 unidades próprias ou de mais de 6 mil laboratórios parceiros espalhados pelo Brasil.
Por conta do modelo produtivo e toda automação instalada, o NTO teve sua capacidade produtiva ampliada para mais de 200 milhões de exames por ano. A rede também economiza tubos ao realizar um maior número de exames por amostra, reduzindo custos e gerando menos resíduos para o meio ambiente. A consolidação de tubos, por exemplo permite que uma mesma amostra seja utilizada para vários exames. Já a inclusão de exames, permite incluir ou excluir, com agilidade, exames utilizando uma amostra que já esteja na planta produtiva.
Exames Complementares
A plataforma produtiva do NTO é composta por módulo produtivos. Na saída de cada um dos módulos analíticos, os tubos podem passar para outros módulos conectados à linha para fazer outros testes. No caso de exames de urina, precisa ser feita a inoculação (semeadura) da urina em placas que ficam aquecidas a uma temperatura próxima à do corpo humano para possibilitar a proliferação de eventuais microrganismos que estejam presentes. Esse processo é trabalhoso, já que de tempos em tempos precisa ser feita uma conferência para verificar se tem alguma coisa crescendo na placa. Todo o processo é automatizado também, utilizando um robô que faz a semeadura de forma automática.
Controle de qualidade
Vale ressaltar que, para aumentar ainda mais a confiabilidade dos testes, algumas amostras são escolhidas aleatoriamente (ou intencionalmente no caso de grandes alterações) para passar por uma conferência manual por um médico especialista. Mas ele não precisa repetir o processo desde o começo. Ao invés de fazer a contagem no microscópio, o médico recebe diretamente a imagem do exame que foi obtida pela máquina. Além disso, algumas máquinas analisam amostras padrão a cada 12 horas. São amostras conhecidas, e os resultados devem bater com os esperados. A cada 3 meses uma amostra externa também é usada para fazer essa verificação. Como uma auditoria para garantir a qualidade nos resultados.
Logística inteligente
Graças a capilaridade logística que conta com quase 300 rotas por modais terrestre, aéreo e fluvial, independente se uma amostra foi coletada no extremo sul do país, no Rio Grande do Sul, ou no ponto mais ao norte do Brasil, em Roraima, as amostras chegam em até 24 horas no NTO, todas identificadas por código de barras e refrigeradas. Chegando no NTO, os tubos são colocados em uma esteira pré-analítica e passam por uma jornada totalmente automatizada. Todas as amostras codificadas são distribuídas para as devidas linhas de produção que compõem a plataforma.
Os códigos de barras são associados à um sistema RFID, assim, a comunicação do fluxo de cada amostra é feita por radiofrequência na automação, e os tubos passam por alguns processos de preparação antes de ir para as máquinas que fazem os testes em si. Essas etapas dependem do tipo de exame realizado.
Essa digitalização é outra inovação da rede. Ao sair da unidade de coleta, o sistema do laboratório já sabe qual vai ser o caminho que vai ser percorrido por cada um dos tubos. Para o cliente B2B do Grupo – laboratórios, hospitais e clínicas parceiros, é possível seguir o percurso da amostra em tempo real, desde a saída da unidade de coleta até a chegada à área técnica, e acompanhar, em visualização 3D, o processamento das amostras nas áreas técnicas.
E no Núcleo Técnico Operacional de Minas Gerais, em uma central de comando, que funciona diariamente durante 24 horas, equipes monitoram e controlam todo o percurso da amostra e todos os processos realizados. Esse acompanhamento visa garantir a eficiência produtiva, eliminando extravios e, por meio de comunicação com os operadores da planta produtiva, garante que não falte nenhum insumo ou que a parada de um equipamento seja identificada e corrigida da forma mais rápida possível.
Soroteca – biblioteca de amostras
E depois que são feitos os testes, pra onde vão as amostras? Todas as amostras são guardadas por um período de tempo, caso precisem ser conferidas ou outros testes precisem ser feitos. Por isso e para isso existe a soroteca. Somente nessa planta produtiva do Grupo Pardini são quatro, cada uma com capacidade de armazenamento de trezentos e quarenta e cinco mil tubos. Depois do período de armazenamento as amostras são descartadas automaticamente e são encaminhadas para a incineração.
Para mostrar que há muita tecnologia envolvida na medicina diagnóstica, da automação laboratorial à inteligência logística, o Grupo Pardini apresentou o NTO ao famoso canal de entretenimento educativo Manual do Mundo. A visita resultou em um vídeo para o canal que explica para onde vão os tubinhos com o sangue que foi coletado, além de contar sobre o pioneirismo do modelo produtivo Enterprise, também presente no Digital.
