Visão geral de privacidade
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, anonimamente.
Os cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

No cookies to display.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

No cookies to display.

Os cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas de número de visitantes, taxa de rejeição, origem de tráfego, etc.

No cookies to display.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam os visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.

No cookies to display.

Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados ​​e ainda não foram classificados em uma categoria.

No cookies to display.

Notícias

Pesquisas mostram que contato com a natureza tem efeito positivo para a saúde

Pesquisadores de diversos países do mundo estão buscando comprovar os benefícios do contato com a natureza para a saúde. No Japão, pesquisadores da Universidade de Chiba reuniram 168 voluntários e colocaram metade para passear em florestas e o grupo restante para andar nos centros urbanos. As pessoas que tiveram contato com a natureza mostraram em geral uma diminuição de 16% no cortisol (hormônio do estresse), 4% na frequência cardíaca e 2% na pressão arterial.

Na Austrália, um estudo produzido na Universidade Deakin indicou que o contato com a natureza oferece um relaxamento, que impacta positivamente o estado mental dos indivíduos e reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Na Holanda, pesquisadores do Centro Médico Universitário de Amsterdã constataram que pessoas que vivem próximas da natureza reduzem em 21% as chances de desenvolverem depressão.

Além das observações no campo da saúde mental, os efeitos positivos também envolvem uma melhora na qualidade do sono, no desenvolvimento cognitivo, na imunidade, nos problemas cardíacos e pulmonares, além de uma redução possibilidade de desenvolver doenças como obesidade e diabetes.

Mário Negrão, neurologista e psicoterapeuta cognitivo, afirma que é possível notar uma melhora significativa no aparelho digestivo, nas alergias e na resistência à bactérias e infecções. “Quando você coloca um indivíduo em uma cidade sem muita natureza, você está colocando-o em um ecossistema hostil, onde tudo que o rodeia é artificial. É comprovado que isso gera um impacto imenso na saúde”, comenta. Para a doutora em Ciências Florestais e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Teresa Magro, a sensação de bem-estar está relacionada também ao que fazemos no ambiente natural. “Só o fato de olhar uma paisagem, fazer um passeio em um parque ou em uma área com menos barulho, já nos dá uma sensação de relaxamento”, afirma.

Moradores de Mariana-MG, afetados pela lama, perderam suas casas e pertences, além da saúde. Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

 

O rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, também expressou como os desastres sócio-ambientais também atentam contra a saúde dos indivíduos: estudo realizado por pesquisadores da UFMG apontou que, em 2018, 28,9% dos atingidos pela tragédia sofrem de depressão. O percentual encontrado é cerca de cinco vezes maior do que o da população brasileira, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre as crianças e jovens, o percentual sobe para 39%.

Em um país com uma diversidade natural vasta, com florestas, rios e praias, é necessário preservar esses benefícios, para garantir as melhores condições de qualidade de vida.

@2020 – Todos os Diretors Reservados,  Newslab. por Fcdesign